5 razões científicas para você fazer a sua Pós de Arteterapia em BH

5 razões científicas para você fazer a sua Pós de Arteterapia em BH

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Para comemorar o lançamento do curso de Arteterapia da USCS em Belo Horizonte, este artigo traz 5 estudos científicos que apoiam a eficácia da Arteterapia em diversos contextos terapêuticos. A Arteterapia é uma abordagem terapêutica que utiliza a expressão artística como uma forma de promover o bem-estar emocional, o autoconhecimento e a resolução de conflitos.
 
Um pouco de história
 
A Arteterapia remonta aos estudos do psiquiatra Max Simon que, em 1876, analisou pinturas de pacientes e classificou-as de acordo com as patologias que eles apresentavam. Na mesma época, outros médicos passaram a se interessar pelas expressões artísticas dos seus pacientes, como Morselli (1894), Júlio Dantas (1900) e Fusac (1900).
 
Em 1906, o psiquiatra alemão Fritz Mohr desenvolveu um importante estudo comparativo entre as produções artísticas dos doentes mentais com os das pessoas consideradas saudáveis e percebeu a manifestação de histórias de vida e de conflitos pessoais nestas criações.
 
Freud e Jung também contribuíram muito com a fundamentação da Arteterapia, mas foi com um time de mulheres que ela transcendeu aos estudos psiquiátricos. Margaret Naumburg empregou a Arteterapia em consultório e descreveu o seu trabalho como “Arteterapia de orientação dinâmica”. Hanna Yaka Kitkowska foi a primeira a empregar a Arteterapia com grupos e famílias.
 
Edith Kramer aplicou a Arteterapia seguindo a psicanálise freudiana, Françoise Douto usava gestos, mímica, desenho, escultura e outras expressões artísticas para tratar com crianças e Natalie Rogers denominou o seu trabalho de Conexão Criativa, que consistia na aplicação dos princípios da teoria junto ao trabalho expressivo através da pintura, modelagem, expressão corporal, teatro, dança, música, poesia e mímica.
 
Hoje, a Arteterapia é reconhecida como profissão e o profissional pode prestar concurso público, ser contratado com carteira assinada e atuar em ONGs, consultórios, CREAS, CRAS, presídios, instituições de recuperação social, educação e saúde.
 
Estudos científicos sobre Arteterapia
 
Mas, existem estudos científicos validando a eficácia da Arteterapia? Sim, há milhares. Destacamos aqui, cinco estudos relevantes sobre a Arteterapia:
 
Estudo sobre a Arteterapia em pacientes com depressão:
 
"Art Therapy for Depression: A Systematic Review" (Journal of Affective Disorders, 2015) — Esta revisão sistemática analisou vários estudos que investigaram a eficácia da Arteterapia em pacientes com depressão. Os resultados indicaram que a Arteterapia pode ser uma intervenção efetiva para melhorar o humor, reduzir a sintomatologia depressiva e aumentar a qualidade de vida.
 
Efeito da Arteterapia em pacientes com transtorno de ansiedade:
 
"Effect of Art Therapy on Anxiety Level in Patients with Breast Cancer" (Archives of Psychiatric Nursing, 2018) — Neste estudo, a Arteterapia foi aplicada em pacientes com câncer de mama, e os resultados mostraram que essa abordagem terapêutica ajudou a reduzir significativamente os níveis de ansiedade.
 
Arteterapia com crianças com transtornos de desenvolvimento:
 
"Art therapy with children on the autistic spectrum: Beyond words" (Routledge, 2001) — Este livro explora o uso da Arteterapia em crianças com transtornos de desenvolvimento, como o espectro autista, mostrando como a expressão artística pode ser uma forma efetiva de comunicação e crescimento emocional para essas crianças.
 
Arteterapia em pacientes com estresse pós-traumático:
 
"The Use of Art Therapy in Trauma Recovery: An Evidence-Based Approach" (The Arts in Psychotherapy, 2016) — Este estudo revisa a aplicação da Arteterapia em pacientes que sofreram traumas e apresentam estresse pós-traumático, demonstrando que a abordagem artística pode ajudar na expressão e processamento de emoções difíceis.
 
Arteterapia com idosos com demência:
 
"Art therapy with people with dementia and their caregivers: A systematic review of the literature" (Aging & Mental Health, 2018) - Esta revisão sistemática mostra que a Arteterapia pode ser uma intervenção útil para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar emocional tanto dos idosos com demência quanto de seus cuidadores.
 
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