Autoridades mundiais estão se mobilizando em prol da redução do açúcar na dieta das famílias, principalmente no que diz respeito aos alimentos ultraprocessados. No Brasil, foi assinado um acordo que prevê essa redução nos alimentos industrializados até 2022, porém, apenas isso não é suficiente para que a luta seja efetiva.
O Ministério da Saúde vem divulgando amplamente esse acordo que fez com a indústria alimentícia, porém, na prática, as coisas não vão ser facilmente resolvidas dessa forma. A redução será feita, mas não é garantia de que as empresas se preocuparão em usar níveis saudáveis do nutriente. Dessa forma, a ação será efetiva apenas como uma redução de danos.
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A forma como a ação está sendo proposta também é bastante questionada, já que dá a impressão de que a redução deve ser feita de maneira voluntária. O que se entende é que não haverá um órgão responsável pela fiscalização ou ao menos penalidades, e deixar a cargo das fabricantes essa decisão é arriscado, já que muitas podem não seguir as recomendações.
Cenário brasileiro
O Brasil ocupa a posição de quarto maior consumidor de açúcar no mundo, e a recomendação é que o consumo desse nutriente na dieta diária seja baixíssimo. Problemas cardíacos, obesidade e diabetes são algumas doenças que o consumo excessivo de açúcar causa.
Os refrigerantes são os campeões em índices de açúcar. Uma garrafa de dois litros tem, em média, 210 g do nutriente. O excesso de açúcar em sua dieta pode estar fazendo muito mal a você e é um dos fatores importantes que ajudam no desenvolvimento de depressão, ansiedade e estresse, além de acelerar o envelhecimento e contribuir para a queda do sistema imunológico.
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Fonte: https://alimentacaosaudavel.org.br/acordo-voluntario-nao-e-o-suficiente-para-o-combate-ao-acucar/4815/