A Constelação Familiar é uma área de atuação relativamente nova no Brasil. Ultimamente, ouvimos muitos profissionais falando sobre o assunto. Essa técnica vem sendo amplamente discutida por profissionais e órgãos de diversas áreas, já que os resultados de sessões de constelação familiar se mostraram bem positivos em áreas como educação e justiça, entre outras.
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A coordenadora da Pós-Graduação em Constelação Familiar – Método de Bert Hellinger – Psicologia Sistêmica, Professora Alzira Cristina da Silva, esclareceu algumas dúvidas sobre a área. Confira:
Quais os principais problemas identificados na área?
Profa. Alzira: A banalização da Constelação é um dos problemas que mais nos preocupam. Pessoas vêm misturando a constelação com crenças e com outras terapias, sem perceber que tornam o método excludente quando fazem esse movimento. Segundo Bert Hellinger, a Constelação é apenas um método de terapia.
Como ajudamos a resolver esse problema?
Profa. Alzira: Nós, da Pós-Graduação, capacitamos os alunos com embasamento teórico-prático, utilizando as teorias de Freud, Jung e Milton Erickson, entre outros, que foram caminhos percorridos por Bert Hellinger. Nossos alunos são capacitados a entender o método de uma forma dissociada de crenças religiosas. A ética é um tema discutido em tempo integral na nossa formação, fato que conscientiza sobre a não banalização do método por interesses diversos.
Sobre o crescimento da Constelação no Brasil, quais as possibilidades e as motivações? Que projetos podemos desenvolver?
Profa. Alzira: A Constelação tem sido utilizada na área da Saúde (física e emocional) por diversos profissionais; no Direito, em mediações e conciliações; em empresas, é conhecida como Constelação Organizacional, e nas escolas, como Pedagogia Sistêmica. O Sistema Único de Saúde (SUS) considera a Constelação como uma prática integrativa que pode ser utilizada e oferecida em suas dependências. Trabalhos sociais oferecendo a Constelação promovem consciência e transformação.
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