A dor lombar é uma das condições mais comuns e uma das causas que mais afastam as pessoas de suas funções profissionais. Há, porém, problemas no diagnóstico e no tratamento, pois estes, muitas vezes, não são feitos de forma correta. Tudo isso contribui para prolongar o problema e, muitas vezes, pode até piorar o quadro.
Para o tratamento, o indicado é que o paciente seja submetido apenas a técnicas ativas por tempo prolongado. Quando os procedimentos passivos são aplicados de forma mais intensa, a participação ativa no processo de reabilitação é desestimulada, o que pode dificultar a melhora clínica.
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Em documento divulgado pela Associação Brasileira de Fisioterapia Traumato-Ortopédica (Abrafito), em parceria com a Choosing Wisely, os especialistas indicam cautela na realização de exames para o diagnóstico da dor lombar. O exame de imagem não é recomendado para esses casos, já que os resultados podem ser equivocados e gerar uma demanda de intervenções desnecessárias e tratamentos inadequados.
Os exames de imagem devem ser solicitados apenas na suspeita de doenças graves. O ideal é que o profissional da saúde faça uma avaliação clínica. O fisioterapeuta pode usar testes ortopédicos e neurológicos, e, claro, entender cada caso através da anamnese. Dessa forma, será possível direcionar o paciente para as melhores práticas e reabilitá-lo.
O tratamento
A pessoa que sofre com dor lombar precisa ser ativa em seu tratamento e deve participar de todos os processos, como a mudança de hábitos, a terapia manual e ortopédica e os exercícios terapêuticos. Isso tudo não é possível quando a pessoa é submetida apenas a técnicas passivas. Esse tipo de método só deve ser utilizado por tempo determinado e em situações realmente necessárias.
Comunicação paciente e fisioterapeuta
Na hora de comunicar o paciente sobre sua saúde lombar, o fisioterapeuta deve ter cuidado. Uma comunicação ruim pode afetar diretamente o tratamento do problema e, muitas vezes, piorar a evolução do caso.
O certo a se fazer é explicar o diagnóstico de forma leve e simples, e não criar uma sensação de medo. O receio pode fazer com que a pessoa proteja exageradamente o local, e isso causa um impacto significativo em sua força muscular. O ideal é confortar o paciente e explicar a ele sobre os resultados positivos do tratamento e como ele é importante no processo de melhora através da mudança de comportamento.
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