Em nosso último ano, em que vivemos uma pandemia, nunca havíamos falado tanto de procedimentos médicos e terapêuticos para o tratamento de uma doença. A Covid-19, infelizmente, levou muitas vidas pelo mundo, e durante esse momento tão precário na saúde pública mundial, os profissionais da saúde tiveram um papel importantíssimo no auxílio aos infectados com o vírus. Dessa forma, realizaram um trabalho magnífico em um momento tão desafiador.
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Antes de mais nada, vamos ressaltar que a Covid-19 é uma doença que afeta os pulmões, causando um efeito inflamatório e comprometendo o funcionamento desse órgão. Com isso, funções importantíssimas como a oxigenação do sangue e a eliminação do gás carbônico são afetadas.
Quadro de dispneia
A sensação de falta de ar é um sintoma comum da infecção por Covid-19. Dependendo da evolução da doença, o paciente pode precisar do auxílio da chamada ventilação mecânica. Quando a situação evolui para um quadro em que o paciente precisa ser encaminhado para a UTI, na maioria das vezes, é certa a utilização de um respirador mecânico.
Critérios para a utilização da ventilação mecânica em casos de Covid-19
● Primeiro, é verificado o nível de saturação do sangue, ou seja, a quantidade de oxigênio que está sendo transportada na circulação sanguínea.
● O ideal é que a saturação esteja acima de 94%.
Tipos de ventilação mecânica
Em geral, o tipo de ventilação mecânica que será utilizado em cada paciente é definido conforme a gravidade de seu estado de saúde. Assim, se o paciente se encontra em um estado mais estável e que não apresente gravidade, o ideal é que ele utilize a ventilação não invasiva. Portanto, o mesmo receberá doses extras de oxigênio que são fornecidas por um cateter ou máscaras que são conectadas a máquinas.
Quando há um quadro mais grave, em que a ventilação mecânica não invasiva não funcionou ou não é suficiente, o paciente é submetido à técnica invasiva. Um tubo é colocado através da boca e chega até a traqueia. O paciente é sedado para que não sinta nenhum desconforto durante a introdução do equipamento. Dessa forma, o equipamento ajuda o pulmão a descansar e a retirar o gás carbônico da circulação sanguínea; enquanto isso, é possível recuperar as capacidades pulmonares aos poucos.
Já em casos de extrema gravidade, é possível que a equipe médica apele para o sistema de oxigenação extracorpórea, o chamado ECMO. Nesse procedimento, o processo é mais complexo, e a técnica não é tão acessível assim, principalmente no sistema público de saúde. Trata-se de uma espécie de pulmão artificial, por meio do qual o sangue venoso é retirado por uma bomba e oxigenado através de uma membrana.
A importância do fisioterapeuta cardiorrespiratório
Seja em pequenos serviços de saúde, em atendimentos domiciliares ou mesmo nas grandes redes hospitalares, os fisioterapeutas que lidam com doenças cardiorrespiratórias devem desenvolver uma atuação pautada em amplo conhecimento técnico e especializado, baseado em evidências científicas, tanto em áreas básicas do conhecimento quanto nas mais atuais e avançadas técnicas e tecnologias relacionadas à reabilitação cardiorrespiratória e motora. Isso é fundamental para uma maior assertividade na avaliação, no planejamento e na execução de condutas para seus pacientes.
Para isso, é fundamental que os fisioterapeutas tenham conhecimento específico tanto de conceitos básicos de anatomia, fisiopatologia, avaliação e diagnóstico, quanto de processos reabilitadores avançados baseados em evidências, na atenção primária, secundária e terciária de pacientes adultos e infantis com doenças cardiovasculares e respiratórias. É necessário que apliquem conceitos cinesioterápicos, terapias manuais, em associação com o uso de equipamentos como ventiladores mecânicos e geradores de fluxo, além de instrumentos para treinamento da musculatura respiratória e periférica.
Pós EAD em Fisioterapia Cardiorrespiratória
O curso de pós-graduação em Fisioterapia Cardiorrespiratória foi construído de forma a desenvolver no aluno diversas competências e habilidades fundamentais, como atenção à saúde; tomada de decisões; comunicação; liderança; administração e gerenciamento; e uma educação permanente, para compreender e atuar dentro de parâmetros técnicos e teóricos, necessários para atender às demandas por especialistas no mercado de trabalho, independentemente da complexidade do serviço ou dos pacientes nessa área, e principalmente para trazer aos pacientes as melhores condutas, possibilitando que estes se restabeleçam fisicamente para que tenham o máximo de autonomia e qualidade de vida possível para suas atividades de vida diária.
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