As funções executivas compreendem um conjunto de habilidades cognitivas fundamentais para o controle e regulagem emocional, comportamental e dos pensamentos, assim, o bom desenvolvimento destas funções é imprescindível para qualquer indivíduo. Ao coordenarem e integrarem o processo de aprendizagem, as funções executivas auxiliam na realização de tarefas cotidianas, possibilitando o planejamento, organização e execução de atividades com maior eficiência.
Para entender mais sobre o papel das funções executivas, continue a leitura.
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Como garantir um bom início na vida escolar?
Para se garantir um bom início na vida escolar, as crianças precisam do desenvolvimento de múltiplas habilidades, tais como habilidade social, controle emocional, capacidade de memorização, foco e atenção, além da capacidade de seguir regras e instruções. Tais habilidades fazem parte do que se conhece como “funções executivas”, isto é, são processos que interferem diretamente na capacidade de planejamento, memória, concentração, organização de tarefas, delimitação de objetivos e controle de impulsos.
Com estudos aprofundados em Neuropsicopedagogia, o profissional, ao utilizar dos conhecimentos advindos da Neurociência para compreender como o ocorre o aprendizado no cérebro, consegue ajudar crianças a ter um bom desenvolvimento escolar, aprimorando suas habilidades de funcionamento executivo.
Conheça as principais funções executivas
Quando desenvolvidas durante a infância, as funções executivas trazem diversos benefícios para o processo de aprendizagem das crianças, pois auxiliam no fortalecimento de fatores cognitivos e emocionais, sendo de grande ajuda para a promoção da saúde mental e do bem-estar.
As principais funções executivas tendem a se desenvolver em momentos diferentes da vida, porém, sempre iniciam durante a infância e, ao longo da velhice, se tornam menos eficazes. O desenvolvimento destas funções, em grande maioria, ocorrem entre a primeira infância e a adolescência, sendo influenciado por fatores genéticos, ambientais e sociais mas, também podendo ser aprimorado por meio de experiências de aprendizagem, interações sociais e treinamentos específicos. Conheça as principais funções executivas e saiba o período de desenvolvimento das mesmas:
1. Memória de trabalho
A memória de trabalho é responsável pelo armazenamento de todas as informações e conhecimentos necessários para a feitura de alguma atividade, auxiliando no processo de organização de ideias e pensamentos. Por meio desta função executiva, o cérebro faz uso do raciocínio lógico e da concentração para, assim, chegar a respostas para as tarefas executadas.
Essa função é extremamente importante para a atribuição de sentido às informações recebidas ou mesmo para eventos que ocorrem ao longo do tempo, sendo por meio da memória de trabalho que ocorre a integração de novas informações. A memória de trabalho costuma se desenvolver durante a infância e a adolescência, atingindo seu pico no início dos 30 anos, porém, começando seu declínio após os 35 anos.
2. Flexibilidade cognitiva
A flexibilidade cognitiva trata-se da capacidade de pensar flexivelmente ao buscar soluções para problemas e planejar estratégias para a realização de uma tarefa, estando diretamente atrelada a capacidade do indivíduo de aprender pois atua no estímulo do funcionamento da região frontal do cérebro.
A habilidade de realizar multitarefas só se torna possível com o bom desenvolvimento da flexibilidade cognitiva e essa função executiva tende a ter seu desenvolvimento entre os 3 e 12 anos de idade, porém, há alguns especialistas que acreditam que esta pode ser desenvolvida e aprimorada até os 29 anos.
3. Autocontrole
O autocontrole diz respeito a habilidade que o indivíduo possui de controlar pensamentos, emoções e até mesmo seu foco. Essa função executiva é de extrema relevância para o aprimoramento do foco, da concentração e da capacidade de atenção, ajudando também na tomada de decisões não impulsivas e no planejamento de ações. Pesquisas em Neurociência apontam que o desenvolvimento do autocontrole, também conhecido como “controle da inibição”, iniciam na infância, declinando somente após os 60 anos.
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