Neurociência e Educação: como implementar na sala de aula?

Neurociência e Educação: como implementar na sala de aula?

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Você já parou para pensar no potencial da Neurociência para a Educação? Nos últimos anos, a Neurociência tem se desenvolvido rapidamente e tem fornecido novos insights ao processo de aprendizagem.
 
Esses insights têm o potencial de informar as práticas educacionais e melhorar o ensino e a aprendizagem, mudando a vida de inúmeras pessoas com dificuldades para aprender.
 
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Como a Neurociência pode ser aplicada à Educação?
 
A Neurociência é o estudo do sistema nervoso e de como ele funciona. De acordo com o artigo “Ciência e educação do cérebro: buscando as conexões certas”, de Kevan Collins, da Education Endowment Foundation (EEF), a Neurociência pode ajudar a melhorar a Educação de várias maneiras:
 
  • confirmando a eficácia de práticas educacionais existentes;
  • levantando questões sobre a melhor forma de implementar essas práticas;
  • fornecendo novas ideias para abordagens educacionais.
Kevan Collins aponta duas formas de como aplicar a Neurociência na Educação:
 
Aprendizagem espaçada
 
A Neurociência sugere que a aprendizagem espaçada é mais eficaz do que a aprendizagem em um grande bloco. Isso ocorre porque a aprendizagem espaçada permite que o cérebro processe e consolide o novo conhecimento por um período de tempo mais longo.
 
Recompensa incerta
 
A Neurociência sugere que a recompensa incerta pode ser mais eficaz do que a recompensa certa ou incerta para motivar e estimular a aprendizagem. Isso ocorre porque a recompensa incerta libera dopamina, um neurotransmissor associado à motivação e à aprendizagem.
 
A importância das evidências
 
Sim, a Neurociência tem o potencial de melhorar a Educação, mas é importante que as ideias sejam baseadas em evidências e testadas rigorosamente antes de serem implementadas na sala de aula.
 
Kevan ressalta que a Neurociência não fornece respostas fáceis, mas pode ajudar a tomar decisões educacionais mais informadas. Há, portanto, a necessidade de evidências para apoiar as intervenções educacionais baseadas na Neurociência.
 
Mais do que isso, é importante garantir que essas intervenções sejam eficazes e viáveis antes de serem implementadas na sala de aula. Dessa forma, torna-se essencial a colaboração entre neurocientistas, psicólogos, educadores e professores para garantir que as intervenções educacionais baseadas na Neurociência sejam desenvolvidas e aplicadas de forma eficaz.
 
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Dicas para aplicar a Neurociência na sala de aula
 
Práticas educacionais com base na Neurociência podem melhorar o ensino e a aprendizagem.
 
Confira algumas atividades que você pode aplicar na sala de aula:
 
Comece com uma compreensão básica da Neurociência da aprendizagem
 
Isso o ajudará a entender os conceitos básicos e a identificar oportunidades para aplicar a Neurociência em sua prática.
 
Seja flexível e criativo
 
A Neurociência pode fornecer ideias, mas você precisará adaptá-las à sua própria turma e às suas próprias necessidades.
 
Divida o material em pequenas unidades
 
Em pequenas unidades, o cérebro terá tempo de processar o novo conhecimento. Depois, forneça intervalos regulares para revisão e para reforçar o aprendizado.
 
Use jogos e atividades envolventes
 
Busque atividades que envolvam um elemento de incerteza para aumentar a motivação dos alunos. A recompensa incerta libera dopamina, um neurotransmissor associado à motivação e à aprendizagem.
 
Aplique atividades práticas, como experimentos ou projetos
 
As atividades práticas permitem que os alunos explorem conceitos e ideias de forma ativa e significativa. A aprendizagem ativa é mais eficaz do que a aprendizagem passiva.
 
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Identificar os processos ou transtornos de aprendizagem pode ser um verdadeiro desafio. Felizmente, a prática neuropsicopedagógica pode ajudar a conhecer:
 
  • os processos neurais que ocorrem no momento da aprendizagem;
  • a reação do cérebro aos estímulos do ambiente;
  • as interações e funções das regiões cerebrais;
  • os processos cognitivos e o desenvolvimento neuropsicomotor.
Com isso, é possível auxiliar alunos com dificuldades de aprendizagem e promover mudanças significativas.
 
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