Neuropsicopedagogia na prática: Adaptações em sala de aula para distúrbios de linguagem

Neuropsicopedagogia na prática: Adaptações em sala de aula para distúrbios de linguagem

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Os distúrbios de linguagem são condições que dificultam a compreensão e uso da linguagem, desta forma, as crianças que apresentam esses distúrbios encontram grandes dificuldades em expressar seus pensamentos e ideias por meio da fala, escrita ou gestos.
 
Dentre os distúrbios de linguagem, há o distúrbio de linguagem receptiva, onde há a dificuldade em compreender o que as pessoas dizem, e o distúrbio de linguagem expressiva, onde a criança tem dificuldades em se expressar. Assim, as crianças com distúrbios de linguagem tendem a encontrar grandes desafios ao fazer amigos, socializar e interagir com outras pessoas, além de o transtorno afetar diretamente sua vida escolar.
 
Para conhecer estratégias para melhor auxiliar crianças com distúrbios de linguagem em sala de aula, continue a leitura.
 
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Como adaptar a sala de aula para diferentes alunos?

As escolas podem fornecer tanto apoio em nível individual, trabalhando junto a cada aluno, com o auxílio de um Neuropsicopedagogo, ou atuar com grupos de estudantes, visando desenvolver estratégias especializadas com atividades que atendem às necessidades e interesses destes alunos. Conheça algumas dicas para adaptar a sala de aula para diferentes tipos de estudantes:
 
1. Escolha de materiais e ambientação da sala de aula
A primeira dica é minimizar distrações em sala de aula pois a maioria dos transtornos de aprendizagem e distúrbios de linguagem possuem como sintoma em comum a falta de foco e concentração. Portanto, objetivando oferecer ao estudante uma melhor possibilidade de desempenho escolar, o ideal é que a escola reduza qualquer tipo de distração que possa atrapalhar o aluno durante seu processo de aquisição de aprendizagem.
 
Outros pontos que podem auxiliar na adaptação da sala de aula é oferecer ao aluno um tempo extra para processar o conhecimento ensinado, podendo recorrer a organizadores gráficos para que o estudante consiga organizar mentalmente e compreender o conteúdo. Além disso, há a possibilidade de recorrer a suportes visuais, tais como materiais escritos, em imagens ou mesmo em símbolos, para que o estudante consiga compreender da melhor maneira.
 
2. Aplicação de tarefas e testes específicos
Quanto às atividades e tarefas, o indicado é adaptar as mesmas ao estudante. Isso pode ser realizado reduzindo a complexidade de perguntas nos testes, na divisão de instruções para encurtar as etapas das questões e na oferta de listas de vocabulário relacionadas ao tópico da tarefa escrita.
 
Além disso, o educador pode verificar com o aluno durante o primeiro instante da tarefa para certificar de que o mesmo a compreendeu, podendo, como estratégia, pedir que o estudante repita as instruções da tarefa para averiguar se houve a compreensão da mesma.
 
3. Adoção de novas estratégias de ensino
Os professores e demais funcionários da escola, quando cientes dos transtornos de aprendizagem apresentados pelo estudante, conseguem oferecer um tratamento adequado ao mesmo, desenvolvendo um ambiente acolhedor e com empatia, além de adaptar o ensino às necessidades do aluno. Além disso, educadores especializados em Neuropsicopedagogia são capacitados para atuar facilitando o processo de aprendizagem de alunos que apresentam distúrbios de linguagem.
 
Como técnicas a serem adotadas, o educador pode complementar as aulas com vídeos, imagens ou mesmo demonstrações práticas para exemplificar o que estão a dizer. Há a possibilidade de utilizar jogos educativos para que os alunos aprendam e pratiquem o conteúdo, visando aumentar seus vocabulários.
 

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