O mês de novembro é destinado à conscientização e prevenção do câncer de próstata onde, através de incentivos ofertados pela campanha de Novembro Azul, se firma a importância de um cuidado especializado. Uma vez que descoberto em estágio inicial, a taxa de cura do câncer de próstata é de 90%, assim, se reforça a necessidade de um diagnóstico precoce visando evitar a letalidade da doença.
Como alternativa, para casos onde o câncer de próstata se encontra em estágio avançado, pesquisadores brasileiros desenvolveram uma vacina terapêutica cujo objetivo é reduzir a recorrência da doença. A imunoterapia recebeu aprovação pela Food and Drug Administration (FDA) para iniciar a fase inicial em pacientes nos Estados Unidos.
Continue a leitura e saiba mais sobre este tratamento.
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Quais pacientes podem receber a vacina contra o câncer de próstata?
A vacina desenvolvida por cientistas brasileiros, onde o médico Fernando Kreutz assume a frente do projeto, faz uso de fragmentos do tumor do paciente em tratamento para a produção de uma resposta imune específica e direcionada. Tal tecnologia visa diminuir a recorrência da doença e 36,8% para 11,8% e, caso apresente bons resultados, pode vir a ser divulgada comercialmente em até 18 meses.
Kreutz afirmou, em entrevista para o Jornal R7, que os testes iniciais da imunoterapia foram realizados em pacientes de alto risco, o que representa cerca de 30% das pessoas portadoras do câncer de próstata. Tal valor é expressivo pois, como apontou o médico, muitos pacientes são diagnosticados tardiamente, ou mesmo pois apresentam características clínicas que implicam alto risco.
Exemplos de características que tornam um paciente apto para receber tal vacina é apresentar biópsia com escore de Gleason alto, sendo este fator indicativo de um câncer de próstata agressivo e com alto risco de metástase, ou exames de imagem que demonstram um alastramento do câncer por toda a região da próstata.
A vacina não elimina a necessidade de intervenção cirúrgica pois a própria será fundamental para a coleta do tumor para que, assim, seja possível o preparo da vacina especializada. Tal tecnologia desenvolvida visa, futuramente, atender diversos tumores sólidos, como por exemplo os de mama, gástrico e intestinal e, segundo Fernando Kreutz, o próximo objetivo para a imunoterapia é realizar testes em pacientes com metástase.
O papel da enfermagem na prevenção do câncer de próstata
Com a grande demanda por profissionais especializados para o tratamento do câncer de próstata, a área vivencia um aumento exponencial com o passar dos anos. O enfermeiro é um dos profissionais mais importantes na promoção da saúde e bem-estar de pacientes com câncer de próstata, porém, a profissão encontra grande déficit de especialistas na atualidade.
O profissional de enfermagem oncológica desempenha um papel fundamental no manejo e assistência de pacientes com câncer de próstata pois assume a linha de frente na promoção da educação, prevenção e tratamento da doença. Ao estar presente em todo o processo de avaliação do paciente, o enfermeiro consegue oferecer orientações e instruções adequadas para o mesmo, eliminando possíveis tabus e atuando junto ao paciente para que este se abra para a realização de procedimentos preventivos.
Esse especialista será o responsável por fornecer os cuidados essenciais ao paciente, atuando desde o processo inicial do diagnóstico, até a realização de exames periódicos e administração de medicamentos e monitoramento de efeitos colaterais dos mesmos. Além disso, tal profissional também atua no acolhimento do paciente e seus familiares, oferecendo suporte emocional e psicológico.
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Com o constante surgimento de novas soluções e tratamentos, é importante que o enfermeiro realize uma especialização em oncologia e se mantenha sempre atualizado na área com um estudo contínuo.
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