Em recentes dados divulgados pelo International Research Network on Dementia Prevention, foi possível constatar o aumento do número de idosos com demência, principalmente em países com renda média e baixa. O crescimento foi de 20% ao ano nesses países.
A demência na velhice apresenta uma série de fatores de risco, porém, o estudo demonstrou que esse quadro pode ser modificado ao longo da vida da pessoa.Entre as principais causas da demência estão: obesidade, isolamento social, diabetes, vício de fumar, mal funcionamento dos rins, distúrbios do sono, poluição do ar e doença pulmonar obstrutiva crônica.
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O estudo destacou que, em países como Portugal e Brasil, por exemplo, os fatores de risco para o desenvolvimento da demência são sedentarismo, hipertensão, depressão, obesidade, diabetes, baixa escolaridade e tabagismo. Com ações efetivas em prol da conscientização das pessoas, o Brasil poderia ajudar a diminuir o risco de todos desenvolverem demência na velhice.
A demência está entre as dez principais causas de mortalidade e morbidade do mundo, e, para piorar, a doença não tem cura. O que as equipes multidisciplinares de saúde podem fazer pelos pacientes com essa enfermidade é proporcionar qualidade de vida e evitar que seu quadro se agrave.
Em seu diagnóstico, os médicos realizam uma avaliação dos sintomas, bem como exame físico e mental. Também podem ser utilizados exames de sangue e de imagem para determinar a causa. Durante o tratamento, a equipe médica se concentra em manter a função mental pelo maior tempo possível e fornece um suporte quando a pessoa decai.
Entre os sintomas da demência estão: perda de memória, problemas de linguagem; dificuldades para realizar as atividades do cotidiano; alterações de personalidade; comportamento disruptivo e desorientação. Os sintomas podem incapacitar a pessoa, tornando-a completamente dependente de seus familiares.
Fonte: https://g1.globo.com/bemestar/blog/longevidade-modo-de-usar/post/2019/09/19/aumenta-o-numero-de-casos-de-demencia-em-paises-em-desenvolvimento.ghtml