O que você precisa saber sobre a liberação dos remédios a base de Cannabis no SUS

O que você precisa saber sobre a liberação dos remédios a base de Cannabis no SUS

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No início de 2023, o Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sancionou a lei que autoriza a utilização de medicamentos à base de Cannabis no Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes que necessitam de tratamentos específicos. Essa decisão representa um grande avanço para a saúde pública no estado e pode beneficiar muitos pacientes que dependem desses medicamentos. A seguir, entenda mais sobre essa liberação e como isso pode ser visto pela população.
 
A liberação dos remédios à base de Cannabis no SUS é uma conquista para muitos pacientes que dependem desses tratamentos para suas enfermidades. Os medicamentos à base de Cannabis são utilizados para tratar diversas doenças, como epilepsia, esclerose múltipla, dor crônica, câncer etc. e transtornos, como autismo, TDAH, entre outros.
 
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A decisão do Governador representa um grande avanço para a saúde pública em São Paulo, pois amplia o acesso desses pacientes aos medicamentos, principalmente para aqueles que não têm condições financeiras para adquirir os medicamentos de forma particular.
 
Contudo, a disponibilização dos remédios no SUS ainda é restrita a casos específicos, e há um processo rigoroso para a prescrição dos medicamentos. O médico que os prescreve deve ter uma autorização especial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e o paciente precisa se cadastrar no Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica (Hórus) para receber os medicamentos.
 
Ainda há muitos desafios para a ampliação do acesso aos remédios à base de Cannabis, como a falta de profissionais capacitados para prescrição e o alto custo desses medicamentos, que ainda não são produzidos em larga escala no Brasil.
 
A liberação desses remédios pode ser vista pela população de diversas maneiras, a depender da perspectiva de cada indivíduo. Para alguns, a liberação representa uma grande conquista e um passo importante para a ampliação do acesso a tratamentos alternativos e menos invasivos para diversas doenças. Esses indivíduos podem ver a medida como um avanço na inclusão social e na valorização da saúde pública.
 
Outras pessoas, no entanto, podem ter uma visão mais cética sobre o assunto, especialmente em relação à eficácia e à segurança desses tratamentos. Há, ainda, aqueles indivíduos que consideram essa liberação como uma forma de incentivar o uso recreativo da substância, o que pode gerar preocupações quanto à segurança pública e ao combate às drogas.
 
Todavia, é importante ressaltar que a liberação dos medicamentos à base de Cannabis no SUS segue critérios rigorosos e é indicada apenas para pacientes que realmente necessitam desses tratamentos. Além disso, a substância utilizada nos medicamentos é diferente daquela utilizada para fins recreativos, uma vez que tem concentrações específicas de canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabinol (THC), que são responsáveis pelos efeitos medicinais.
 
Assim, é possível dizer que a liberação desses medicamentos pode ser vista de forma positiva pela maioria da população, em particular, para aqueles que necessitam desses tratamentos. É importante que haja uma conscientização sobre os benefícios e as suas limitações, para que possam ser utilizados de forma segura e responsável pelos pacientes e prescritos pelos profissionais da Saúde.
 
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