Em estudo inédito, a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) avaliou o nível de poluição da represa Billings. Foi constatado que água do fundo da represa é mais poluída do que se imaginava.
A represa abastece cerca de 1,5 milhão de pessoas das regiões Sul e ABC de São Paulo. O estudo foi feito com amostras de sujeira sedimentar que estava a anos no reservatório, e 12 novos grupos de bactérias foram descobertos, que até então eram desconhecidos.
Foram recolhidas mais de 200 amostras de água durante o período de 7 semanas. No caso dessas bactérias subirem a superfície, onde a qualidade da água é considerada boa, é classificado como uma ameaça.
Quem está exposto a um nível maior são as famílias que vivem, irregularmente, às margens da represa Billings e consomem a água sem tratamento nenhum. A água é ingerida por essas pessoas, sem mesmo ter a certeza se ela é potável, já que não foi submetida a testes.
Em estudos realizados em 2017, foi levantado um número muito grande de moradores da região que sofriam com infecções intestinais e doenças de pele relacionadas à água.