O câncer de pulmão é uma das doenças mais prevalentes e letais em todo o mundo, apresentando um desafio significativo para pacientes, familiares e profissionais de saúde. Segundo as estimativas de 2023 do Instituto Nacional do Câncer, o câncer de pulmão é o terceiro mais comum em homens e o quarto em mulheres no Brasil.
É o primeiro em todo o mundo em incidência entre os homens e o terceiro entre as mulheres. É o primeiro em mortalidade entre os homens e o segundo entre as mulheres segundo estimativas mundiais de 2020. No Brasil, a doença foi responsável por 28.618 mortes em 2020.
Neste contexto, os enfermeiros desempenham um papel fundamental na assistência aos pacientes com câncer de pulmão, fornecendo cuidados especializados, apoio emocional e educação sobre o manejo da doença e tratamentos disponíveis.
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Evolução do Tratamento do Câncer de Pulmão
Apesar de o câncer de pulmão afetar a raça humana há centenas de anos, só no início do século XIX, em França, é que começou a despertar a atenção da classe médica, interesse que rapidamente alastrou a Inglaterra, Alemanha, outros países da Europa e América do Norte — Renato Sotto-Mayor no artigo Marcos históricos no estudo do cancro do pulmão.
O marco inicial da luta contra o câncer se dá em 1810, com o primeiro caso de cancro do pulmão referente a um doente de 72 anos, observado cinco anos antes por G. H. Bayle. Desde então, houve avanços significativos no tratamento do câncer de pulmão, que incluem:
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Cirurgia: É uma opção para pacientes com tumores localizados, visando a remoção completa do tecido afetado.
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Radioterapia: A radioterapia pode ser utilizada como tratamento principal ou adjuvante para controlar o crescimento tumoral e aliviar sintomas.
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Quimioterapia: A quimioterapia é frequentemente administrada para câncer de pulmão avançado ou metastático, com o objetivo de reduzir o tamanho do tumor e melhorar a sobrevida.
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Imunoterapia: Uma classe de medicamentos que estimulam o sistema imunológico a reconhecer e atacar as células cancerígenas tem sido uma abordagem promissora no tratamento do câncer de pulmão.
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Terapias-alvo: Terapias direcionadas a mutações genéticas específicas presentes em alguns subtipos de câncer de pulmão têm demonstrado eficácia na redução do crescimento tumoral e prolongamento da sobrevida.
Importância dos Enfermeiros nos Cuidados do Câncer de Pulmão
O Instituto Vencer o Câncer destaca que a atuação do enfermeiro é essencial para oferecer uma assistência integral e de qualidade. O enfermeiro oncológico realiza os cuidados à pessoa com câncer em todas as fases do tratamento. Desde ações de prevenção, diagnóstico precoce da doença, durante as diversas fases do tratamento (quimioterapia, radioterapia e/ou cirurgia) e também nos cuidados paliativos.
Para homenagear os enfermeiros, o Instituto de Oncologia do Paraná fez uma reportagem mostrando a importância da enfermagem em todas as etapas do tratamento contra o câncer, como:
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pré-consulta;
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procedimento de implante de cateter venoso central de inserção periférica;
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gerenciamento da dor;
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atendimento domiciliar;
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cuidados como elaboração de um Manual de Orientações de Quimioterapia para pacientes e familiares;
- uso de touca térmica para ajudar a diminuir queda de cabelo e aumentar a autoestima.
Entre as diversas ações que os enfermeiros desempenham na prestação de cuidados aos pacientes com câncer de pulmão, podemos destacar:
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Avaliação e Monitoramento: Os enfermeiros realizam avaliações regulares do estado de saúde dos pacientes, monitorando sinais vitais, sintomas e efeitos colaterais do tratamento.
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Educação ao Paciente: Fornecem informações detalhadas sobre o câncer de pulmão, tratamentos disponíveis, cuidados domiciliares, prevenção de complicações e promoção da saúde pulmonar.
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Suporte Emocional: Oferecem suporte emocional e psicossocial aos pacientes e seus familiares, ajudando-os a enfrentar os desafios físicos e emocionais associados ao diagnóstico e tratamento do câncer.
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Gestão de Sintomas: Auxiliam na gestão de sintomas como dor, dispneia, fadiga, náuseas e vômitos, garantindo o conforto e bem-estar dos pacientes.
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Coordenação de Cuidados: Atuam como membros integrantes da equipe multidisciplinar, colaborando com médicos, oncologistas, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde para garantir uma abordagem holística e coordenada no cuidado do paciente.
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