Eu acho que você concorda comigo de que é muito difícil exagerar a importância de um profissional dedicado a aliviar a dor dos pacientes. Certamente é muito difícil que um paciente colabore com o tratamento e mantenha uma atitude positiva enquanto sofre com dores agudas e contínuas. Este artigo é para mostrar que os fisioterapeutas são os melhores profissionais para ajudar no alívio da dor dentro do ambiente hospitalar.
A importância do alívio da dor
Lívia Vieira Lisboa, José Ataíde Lisboa e Katia Nunes Sá escreveram um artigo muito interessante com o título “O alívio da dor como forma de legitimação dos direitos humanos”.
Os autores argumentam que a Declaração de Montreal de 2010, elaborada pela International Association for the Study of Pain, deu os fundamentos para a elaboração de ações políticas que promovessem o tratamento e o controle da dor crônica.
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Além das poucas ações concretas para a criação de uma estratégia de combate à dor no ambiente hospitalar, os autores também chamaram a atenção para “o elevado impacto socioeconômico da dor crônica para a sociedade contemporânea brasileira”.
A conclusão é que “a dor crônica deve ser estudada e tratada como um problema de saúde pública e as políticas de saúde precisam respaldar com maior eficiência esse direito humano”.
Ou seja, a dor não pode ser tratada apenas como um efeito colateral da doença ou do tratamento, para o qual não há nenhuma estratégia clara e efetiva.
A importância do Fisioterapeuta nas ações de alívio da dor
A USCS acredita que uma forma eficiente de lidar com o problema da falta de estratégias efetivas para oferecer alívio da dor é aumentar a oferta de fisioterapeutas que estejam habilitados para fazer intervenções para alívio da dor em qualquer paciente, independente da gravidade em que ele se encontra.
É por isso que nossa Pós-graduação em Fisioterapia Hospitalar e Emergência oferece módulos de queimados, ortopedia, trauma, oncologia e cuidados paliativos, por exemplo.
O Dr Diego de Castro, médico Neurologista e especialista em doenças neuromusculares, chama a atenção para as pesquisas da Cochrane Library que mostram que a atividade física compõe uma parte fundamental do tratamento da dor crônica.
No texto sobre a importância da atividade física no tratamento da dor crônica, ele mostra como os exercícios físicos devem fazer parte de um plano de tratamento para dores crônicas.
Há também outros estudos que já mostraram que uma sessão de exercício aumenta a produção de opióides endógenos que leva a uma antinocicepção (inibição da dor) transitória — que pode ser de longa duração com uma série maior de exercícios.
Os pesquisadores Laura Frey Law e Kathleen A. Sluka reconhecem que ainda há muito a se estudar sobre a influência da atividade física na dor, mas concluem seu estudo afirmando que, “em geral, maiores níveis de atividade estão associados a menor facilitação da dor e mais inibição da dor”.
Estudos como esses mostram a importância da Fisioterapia no cuidado de pacientes com dor crônica. Os fisioterapeutas podem prescrever atividades físicas de acordo com o quadro do seu paciente sem correr o risco de agravar a doença ou prejudicar o tratamento.
Esta é apenas uma das muitas razões para você, fisioterapeuta, fazer a Pós-graduação em Fisioterapia Hospitalar e Emergência da USCS e assim, ser um profissional ainda mais necessário nos hospitais e querido pelos pacientes.
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