As práticas espirituais que se originaram há centenas de anos, com o passar dos anos, vivenciaram uma transformação expressiva, sendo ressignificadas em suas máximas ao evoluir suas raízes de rituais e processos cerimoniais para técnicas terapêuticas baseadas em evidências e tendências de bem-estar.
Entretanto, a sabedoria tradicional ainda modela as abordagens contemporâneas voltadas para o bem-estar, colaborando para uma preservação e adaptação de práticas anciãs que visam atender necessidades e sensibilidades modernas.
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Conhecimento ancestral na prática
A psicologia que busca um aprofundamento na psique, como a Psicologia Analítica, desenvolvida por Carl Jung, atua como resgate de práticas antigas, servindo como ponte para contextos terapêuticos modernos. O psicólogo analítico estudou intensamente as tradições espirituais orientais e as práticas xamânicas e aplicou estes conhecimentos na abordagem que desenvolveu.
A partir de seus estudos, conseguiu formular a teoria de que a psique se trata de um repositório de sabedoria universal, com potencial para crescimento, que poderia ser acessada através de práticas especializadas como por exemplo a Imaginação Ativa, o trabalho com sonhos, análise de Arquétipos, entre outros.
Para além da Psicologia Analítica, a sabedoria antiga se transformou e se ramificou em outras práticas terapêuticas tais como a meditação e a atenção plena, onde estas, a princípio, eram destinadas ao contato com o mundo espiritual e, atualmente, se ressignificou abrangendo contextos clínicos voltados para a promoção da saúde e bem-estar.
Jung e o conhecimento antigo
Carl Jung estudava práticas e culturas antigas, utilizando-as de base referencial para todo seu trabalho teórico e prático na Psicologia. O pai da Psicologia Analítica colocava, em suas formulações teóricas, o entendimento de que a psique humana não poderia ser alcançada sem antes haver uma compreensão profunda da história, cultura e mitologia humana.
Dentro do campo antropológico, há a possibilidade de analisar as expressões do inconsciente coletivo em diversas sociedades e culturas ao redor do mundo, sendo um dos motivos do qual Jung se debruçava sobre os estudos em Antropologia. Através do estudo de rituais, mitos e tradições de diferentes grupos sociais, passa a ser possível a identificação dos padrões universais que permeiam a condição humana.
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