É por meio da regressão a etapas anteriores que a psicanálise contemporânea procura soluções e novos caminhos para ajudar o paciente a resolver seus problemas. Durante a sessão, o indivíduo é convidado a expor, sem preconceitos e julgamentos.
O analista exerce como força a escuta analítica, deixando o paciente à vontade para falar o que quiser, podendo ser analisado não só o que foi exposto, mas também a linguagem não verbal do paciente.
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Além disso, o profissional poderá fazer uma análise profunda de possíveis fatores hereditários que contribuem para o desenvolvimento de transtornos mentais. A psicanálise dá ao paciente a oportunidade de refletir sobre suas experiências emocionais e decidir se irá aceitá-las ou ignorá-las.
O psicanalista escolhe as escolas que irá seguir em sua linha profissional: a de Freud, Lacan, Winnicott, Klein ou Bion. Tratando-se de uma terapia que vai trabalhar o inconsciente, fica mais fácil investigar e chegar às motivações que nos levam a ter determinadas atitudes em “modo automático“.
Dessa forma, entendemos que tudo que está em nosso inconsciente afeta diretamente a nossa vida. Portanto, nossos pensamentos, ações e opiniões são resultantes de algo que está em nosso inconsciente e que, portanto, não conseguimos acessar facilmente.
Em muitos casos, entramos em conflitos internos e externos por causa de razões que desconhecemos; então, a psicanálise tem o papel importantíssimo de trazer à luz questões que podem estar escondidas.
Pós-graduação em Clínica Psicanalítica
Este curso tem a proposta de uma psicanálise de abordagem plural, apresentando o trabalho de alguns dos principais autores da psicanálise. Desde a fundação da psicanálise com Freud, é sabido que esse campo de conhecimento apresentou inúmeras evoluções e conquistas nos campos teórico e clínico, que, por vezes, são vistas como complementares e, outras vezes, como contraditórias.
Na proposta desse curso, vemos as diferentes contribuições desses autores como complementares e importantes para a formação do psicanalista. Não entendemos que as diferentes escolas da psicanálise se sobrepõem umas às outras, mas, pelo contrário, que elas funcionam como uma espécie de cartografia do inconsciente e do sujeito, que se complementam ao explorarem diferentes facetas dessa problemática. Isso vai ao encontro da proposta de alguns psicanalistas da contemporaneidade, como Thomas Ogden e Christopher Bollas, que ancoram seus trabalhos em diversos autores clássicos da psicanálise, como Freud, Winnicott, Lacan, Klein, André Green, Susan Issacs, Balint, Bion e Ferenczi. Esses autores são abordados nesta pós-graduação, buscando-se a proposta de uma psicanálise contemporânea plural, ou transmatricial, que faz uma leitura de textos clássicos e contemporâneos a partir de problemáticas clínicas atuais.
A proposta das aulas é intrinsecamente prática, isto é, de ajudar os profissionais a lidarem com os desafios que surgem em seu fazer clínico, seja em consultório particular ou em instituições de saúde ou clínicas diversas. Para tal, é proposto um curso que fornece, em grande parte das aulas, supervisões e estudos de casos clínicos aliados às teorias que os embasam.
Saiba mais sobre a Pós em Clínica Psicanalítica: https://bit.ly/3pFD2Pi