Acervo do Museu do Ipiranga temporariamente indisponível
Valorizar o patrimônio histórico no Brasil é ainda um tema relativamente recente, ora a primeira lei que trata do tema foi a que criou o IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) - em 13 de janeiro de 1937 pela Lei nº 378, no governo de Getúlio Vargas, que pediu a Mário de Andrade um anteprojeto de lei para salvaguarda destes bens.
No mesmo ano, o Decreto lei n. 25, de 30 de novembro, dá um passo maior, pois agrega em seu corpo termos e conceitos, como tombamento, bens móveis e imóveis, que depois evoluíram para conceitos mais abstratos e amplos, como sobre o Patrimônio Imaterial.
Exemplos de fechamento de espaços significativos ao acesso do público são o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, que durou dois anos e meio e custou 75 milhões, reaberto em 2010, o Teatro Municipal de São Paulo, fechado por dois anos e oito meses e com um custo de 28 milhões, reaberto em 2011, e o recém fechamento do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, também conhecido como Museu do Ipiranga, por tempo indeterminado e gastos previstos em torno de 21 milhões para restauro.
Nossa constituição estabelece que cabe ao poder público, com o apoio da população, a proteção, preservação e gestão do patrimônio histórico e artístico do país.