Assistência de Enfermagem ao Paciente Ostomizado: Baixe um e-book gratuito sobre o tema

Assistência de Enfermagem ao Paciente Ostomizado: Baixe um e-book gratuito sobre o tema

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O enfermeiro especializado em estomaterapia tem um papel fundamental na assistência ao paciente ostomizado, sendo o profissional responsável pelo manejo e cuidado adequado com estomias e fístulas. Os cuidados pré-operatórios e pós-operatórios que o enfermeiro deve realizar são de extrema importância para assegurar a saúde e bem-estar do paciente.
 
Para conhecer mais sobre o tema e saber como acessar ao conteúdo exclusivo, continue a leitura!
 
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Assistência de enfermagem ao paciente ostomizado

A assistência de enfermagem é de extrema importância para o paciente ostomizado pois se faz presente em todas as etapas de tratamento do paciente, auxiliando não somente nos cuidados físicos, como também no processo de aceitação da condição do paciente junto a seus familiares.
 
O enfermeiro se responsabiliza por detectar e aliviar as dificuldades do paciente, tanto físicas quanto emocionais, por isso, é necessário que o profissional tenha uma boa base para melhor contribuir na qualidade de vida do indivíduo que convive com o estoma.
 

Cuidados pré-operatórios

A avaliação pré-operatória é fundamental e deve incluir abordagens físicas, psicológicas e sociais quando considerar a intervenção cirúrgica. O enfermeiro em estomaterapia é responsável por oferecer todas as informações possíveis para auxiliar o paciente durante o processo pré e pós-operatório.
 
É de dever do enfermeiro a coleta de dados sobre o paciente durante o processo de entrevista e exame físico pois serão de extrema importância para o diagnóstico do paciente e planejamento de ações da equipe de enfermagem. Portanto, como apontam as professoras Amanda Sartori e Ana Fidélix em ‘Manejo e Cuidado de Estomias e Fístulas’ é imprescindível o levantamento de diversos dados, são alguns deles:
  • Antecedentes familiares relacionados ao diagnóstico e a doenças associadas;
  • Antecedentes alérgicos em geral, porém com maior enfoque na pele;
  • Identificação de hábitos de eliminação e alterações decorrentes da doença;
  • Utilização de medicamentos;
  • Atividades relacionadas à higiene pessoal, alimentação, vestuário e outras relacionadas com autocuidado;
  • Atividades sociais, de lazer, de trabalho e socioeconômicas;
  • Estado emocional;
  • Estado nutricional;
  • Habilidades psicomotoras, deficiências sensoriais (em especial visão e audição), locomoção e utilização de próteses;
  • Condições da pele e musculatura (oleosidade, pilosidade), cicatrizes, dobras de gordura e a existência de doenças dermatológicas da parede abdominal, baseado na demarcação do local do futuro estoma;
  • Aspectos da região perineal (existência de lesões, fístulas, fissuras, entre outros.
Mais informações sobre os demais dados a serem coletados, podem ser encontradas no e-book ‘Manejo e Cuidado de Estomias e Fístulas’.
 

Cuidados gerais às estomias

O enfermeiro é uma peça essencial no pós-operatório do paciente ostomizado, sendo grande responsável pelo cuidado direto às estomias. Segundo as professoras Amanda Sartori e Ana Fidélix, o estomaterapeuta atua no pós-operatório imediato, mediato e tardio. Confira as atribuições do enfermeiro em estomaterapia:
1) Durante o pós-operatório imediato:
  • Observar e avaliar as condições do estoma (sua localização, ocorrência de sangramento, coloração, protrusão), no intuito de evitar complicações e uma possível intervenção de urgência;
  • Observar distúrbios hidroeletrolíticos (principalmente nas ileostomias), por meio do efluente do estoma;
  • Evitar que haja vazamento ou infiltração no sistema coletor, avaliando sua aderência e, se houver necessidade, providenciar sua troca.
2) Durante o pós-operatório mediato:
  • Realizar a troca do sistema coletor;
  • Ensinar e incentivar as ações específicas de autocuidado pelo paciente ou por seus familiares;
  • Orientar e incentivar quanto à retomada das atividades de vida diária e autocuidado em domicílio;
  • Orientar quanto à reintrodução alimentar gradativa e seus efeitos, em conjunto com a nutricionista, incentivando uma alimentação saudável.
3) Durante o pós-operatório tardio:
  • Repassar e reforçar as ações de autocuidado aprendidas no período hospitalar;
  • Encaminhar o paciente a outros profissionais da equipe interdisciplinar, quando for necessário;
  • Encaminhar o paciente para o local de distribuição de dispositivos, caso o serviço não possua este recurso, com a devida prescrição do tipo de bolsa coletora e os acessórios necessários;
  • Realizar visitas domiciliares quando necessário;
  • Identificar, avaliar, acompanhar e orientar o paciente sobre as complicações tardias ligadas ao estoma (retração, estenose, prolapso e hérnia paraestomal);
  • Monitorar a doença de base quanto a sua evolução.

Baixe o e-book e leia na íntegra

O e-book Manejo e Cuidado de Estomias e Fístulas, desenvolvido pelas professoras Amanda Caroline Sartori e Ana Paula Fidélix, abrange o assunto de forma didática, com um conteúdo completo e aprofundado.
 
Em apenas 119 páginas, o livro introduz os conceitos de estomias e fistulas, apresentando o manejo adequado e cuidados necessários, perpassando por todos os tipos de estomias (faringostomia, esofagostomia, gastrostomia, jejunostomia, ileostomia, colostomia, traqueostomia e urostomia) e fístulas.
 
O livro é inteiramente gratuito e pode ser baixado pelo seguinte link: Manejo e Cuidado de Estomias e Fístulas.
 
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Entre alguns destaques da matriz curricular temos:
  • Fisiopatologia do urostomizado, ileostomizado e colostomizado;
  • Demarcação de estomas;
  • Fístulas intestinais e urinárias;
  • Doenças inflamatórias intestinais e intestino neurogênico;
  • Tratamento cirúrgico da infecção urinaria e anal;
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