A depressão é uma doença que vem alcançando números absurdos nos últimos anos, afetando a vida de pessoas de diversas idades. Muitos pensam que a doença atinge, em sua maioria, o público mais jovem, porém, estudos indicam que o uso de antidepressivos tem aumentado entre idosos acima dos 65 anos.
Um estudo realizado no Reino Unido e publicado no “British Journal of Psychiatry” revelou que o número de idosos que fazem uso de antidepressivos aumentou, embora o número de idosos diagnosticados de fato com a doença não tenha crescido do mesmo modo.
Os estudos indicam que, apesar dos números, o problema em si, a depressão, não tem sido solucionado. Além disso, esse tipo de medicação é utilizado para outras finalidades e direcionado para o tratamento de outras condições de saúde.
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O que deixa a situação preocupante no Reino Unido é que os antidepressivos podem estar sendo consumidos juntamente com outras medicações que os idosos precisam tomar, e essa mistura pode não ser boa para a saúde das pessoas nessa faixa etária. Outro ponto a ser discutido é que, por mais que haja aumento no consumo desse tipo de medicação, o índice de idosos que sofrem com depressão não teve aumento.
A depressão em idosos
A depressão é uma doença multifatorial e pode estar relacionada a questões psicológicas, biológicas e sociais. Em idosos, esse quadro pode ser desenvolvido por conta de situações relacionadas ao envelhecimento, como o afastamento da família, o falecimento do parceiro, a solidão e o sentimento de perda do papel social.
Além disso, doenças físicas como AVC, infarto e doenças cardiovasculares podem ser fatores decisivos para o idoso desenvolver um quadro de depressão.
O idoso que está passando por um quadro depressivo pode alterar completamente a sua rotina, e muitos deixam de fazer cuidados básicos com sua alimentação, praticar exercícios físicos, afastam-se socialmente e não conseguem manter o tratamento medicamentoso e o acompanhamento médico de outras doenças preexistentes.
Para o tratamento da depressão, é preciso que o idoso tenha um acompanhamento médico multidisciplinar, com psicólogos e psiquiatras que o ajudem, em seu dia a dia, a superar a doença e a recuperar a sua rotina normal.
O profissional da área de Psicologia, que atende aos mais diversos públicos, precisa ter em seu currículo um conhecimento especializado. Dessa forma, garante um atendimento clínico mais eficiente e com resultados positivos.
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Fonte: https://g1.globo.com/bemestar/blog/longevidade-modo-de-usar/post/2019/10/15/uso-de-antidepressivos-depois-dos-65-anos-vem-aumentando.ghtml