Carl Jung e o Poder da Mandala

Carl Jung e o Poder da Mandala

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Carl Jung, um dos mais influentes psicólogos do século XX, trouxe inúmeras contribuições para a compreensão do inconsciente. Uma de suas ideias de maior destaque para a Psicologia Analítica é a relação entre a mandala e o processo de individuação do ser humano. Para Jung, a mandala não era apenas símbolo estético ou espiritual, mas uma representativa do self, a totalidade da psique (consciência e inconsciência).

É importante ressaltar que Jung se refere em suas obras como o mandala, entretanto, pelo apelo do senso comum e pelo uso atualizado do termo por psicólogos analíticos, o referido passou a ser a mandala.
 
Para saber mais sobre esse assunto fascinante e descobrir os mistérios da mandala junguiana, continue a leitura! 
 
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A Origem da Mandala

Frequentemente utilizada por culturas do leste asiático para o auxílio de processos meditativos, a mandala também atuava possibilitando ao indivíduo o alcance de estados de consciência mais elevados. Para Jung, essa prática era entendida como uma forma desenvolvida pelos orientais de “encontrar a Deus”. Mas, em suas formulações teóricas, o pai da psicologia analítica vai além: para ele, a mandala em seu movimento de centralização seria fundamental para a promoção do encontro com a essência interior.
 

A Mandala para Carl Jung

Aspectos da Mandala Junguiana

Tema frequentemente encontrado em obras complementares de Carl Jung, a mandala aparece enquanto símbolo permissivo de aprofundamento psicológico na psique humana.
 
Podendo assumir diversos formatos e desenhos, alguns elementos sempre tendem a aparecer, são eles:
  • Forma circular;
  • Centro fixo;
  • Esferas cruciformes em movimento de rotação; e
  • Serpente espiralada em um ponto central.

 

Significado da Mandala para Carl Jung

O significado das mandalas para Jung é, em suma, ser peça fundamental enquanto presságio do centro interior da personalidade e da alma humana. Através do uso de mandalas em suas práticas terapêuticas, o psicólogo identificou maior suporte para a transformação de um indivíduo, contribuindo para seu crescimento interior.
 
As mandalas, em sua técnica, representam o ordenamento humano e promovem a descoberta de uma fonte de energia motriz. Essa energia está manifesta na compulsão e no ímpeto que o ser humano possui de se tornar sua verdadeira essência, entrando em contato com sua força interna.
 

A Relação entre Mandala e Arquétipos para Jung

Na teoria junguiana, a mandala é um desenho do arquétipo do próprio universo onde, através dela torna-se possível a identificação da completude da personalidade humana. Os pares opostos da mandala que formam a personalidade correspondem:
  • Em primeiro lugar, à consciência;
  • Em segundo plano, dizem respeito ao inconsciente pessoal; e
  • Em uma terceira ordem, abordam o inconsciente coletivo, onde os arquétipos atuam em comunhão em todos os seres humanos.
Em seu aspecto físico, na parte central, é possível identificar as estruturas arquetípicas da psique humana, podendo abrigar em si tanto um lado mais simplista do self, quanto uma complexidade da estrutura psíquica, pois está diretamente conectado ao centro da mandala.
 
O arquétipo mais importante para Jung é o arquétipo do self (si-mesmo), simbolizado pela completude da mandala. Através desse estudo, com a Psicologia Analítica, torna-se possível adentrar os mistérios da condição psíquica de cada paciente clínico.
 
Para Jung, a mandala atua enquanto facilitador na compreensão das vontades humanas, possibilitando a observação direta da evolução e alteração de nossas mentes. Através do estudo em Psicologia Analítica, é possível adentrar os mistérios da psique humana.
 

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