A Doença Inflamatória Intestinal (DII) é um conjunto de condições crônicas que afetam o trato gastrointestinal, incluindo a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa. Essas doenças podem ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, exigindo cuidados multidisciplinares para gerenciar os sintomas e prevenir complicações.
Nesse contexto, o enfermeiro estomaterapeuta desempenha um papel fundamental no cuidado integral aos pacientes com DII, oferecendo suporte especializado para o manejo das estomias e outras necessidades específicas desses indivíduos.
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Cuidados com o paciente com estomia intestinal
O Papel do Enfermeiro Estomaterapeuta no Cuidado à DII
O enfermeiro estomaterapeuta é um profissional capacitado para fornecer cuidados especializados a pacientes com ostomias, feridas e incontinência. No caso da DII, sua atuação se torna ainda mais relevante, pois essas condições frequentemente requerem intervenções específicas para garantir o conforto e a saúde dos pacientes.
Uma das principais responsabilidades do enfermeiro estomaterapeuta no cuidado à DII é auxiliar na adaptação do paciente à vida com uma ostomia, fornecendo educação sobre os cuidados com a bolsa coletora, prevenção de complicações e apoio emocional.
Além disso, o enfermeiro estomaterapeuta está apto a realizar avaliações e intervenções para o tratamento de feridas periestomais, como dermatite de contato e úlceras cutâneas, que são comuns em pacientes com DII.
Ele também pode orientar os pacientes sobre a escolha e o uso adequado dos dispositivos de coleta, ajudando a minimizar o impacto das ostomias na qualidade de vida e na autoestima dos indivíduos.
Quais as orientações da SOBEST quanto ao cuidado à DII?
De acordo com a Associação Brasileira de Estomaterapia (SOBEST), a atuação do enfermeiro estomaterapeuta é ampla e complexa, atuando:
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na compreensão dos exames laboratoriais;
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na remissão laboratorial;
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na promoção da qualidade de vida do indivíduo;
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no apoio administrativo e psicossocial no gerenciamento dos sintomas;
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na adesão aos tratamentos por meio de educação e acompanhamento.
A SOBEST indica que o cuidado do enfermeiro estomaterapeuta às pessoas com doença inflamatória intestinal (DII) deve conter avaliação física detalhada que inclui a realização e observações sistêmicas como:
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pulso;
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pressão arterial;
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temperatura;
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peso.
Também é dever do enfermeiro estomaterapeuta fazer a palpação abdominal observando:
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sinais de sensibilidade abdominal;
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dolorimento de rebote;
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distensão;
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presença de massa palpável bem;
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frequência das evacuações;
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consistência das evacuações;
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presença de sangue nas fezes.
Abordagem Multidisciplinar no Cuidado à DII
O cuidado à DII requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo diversos profissionais de saúde, como:
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gastroenterologistas;
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nutricionistas;
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psicólogos.
O enfermeiro estomaterapeuta desempenha um papel crucial nessa equipe, fornecendo conhecimentos especializados sobre o manejo das ostomias e outras questões relacionadas à integridade da pele e ao conforto do paciente.
Além disso, o enfermeiro estomaterapeuta pode atuar como um elo entre o paciente e os demais membros da equipe de saúde, facilitando a comunicação e a coordenação dos cuidados.
Ele também pode fornecer suporte educacional e emocional aos pacientes e seus familiares, ajudando-os a lidar com os desafios físicos e emocionais associados à DII e às ostomias.
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