O suicídio é uma questão de saúde pública, por isso, a Organização Mundial da Saúde tem exigido que todas as nações se mobilizem em relação a medidas de prevenção. Existem poucos países que se dedicaram em montar estratégias para o combate ao suicídio. Na verdade, há uma urgência de se pensar em políticas para atender às pessoas em sofrimento emocional.
O suicídio pode decorrer de transtornos mentais, como a depressão, mas também pode estar ligado ao uso de álcool, por exemplo. Porém, muitos dos casos também acontecem em tempos de crise, em que a pessoa encontra no suicídio uma forma de enfrentar os problemas que tem vivenciado.
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O Brasil está na lista das nações que dedicam diretrizes para a prevenção ao suicídio. Desde 2006, a Portaria n. 1.876 funciona como uma garantia de que todas as unidades da Federação devem garantir o desenvolvimento de estratégias de promoção de qualidade de vida, de educação, de proteção e de recuperação da saúde e de prevenção de danos, definindo o suicídio como um grande problema de saúde pública que deve ser combatido.
Promovendo a discussão
Por se tratar de um tema tabu, o suicídio ainda precisa ser desmistificado pelas pessoas, e é papel dos governantes e da mídia trazerem a discussão à tona. Por ser um assunto muito delicado, é preciso que a abordagem utilizada seja leve, simples e com um tom instrutivo. Dessa forma, a mensagem é passada sem ruídos e com o único intuito de conscientizar e ajudar na manutenção da qualidade de vida da população.
Sendo um problema de saúde pública, o suicídio precisa ser tratado em caráter de urgência, pois os casos no Brasil só aumentam, principalmente entre os jovens. Para a prevenção ser efetiva, é preciso que o governo se una aos meios de comunicação e às famílias para tornar as ações mais efetivas e, assim, alcançar um resultado potencialmente positivo.
Conscientização entre os profissionais da área
Os profissionais da área de saúde são essenciais para essa missão. É por meio do conhecimento e da experiência deles que o trabalho de prevenção consegue ser mais profundo e abrangente.Os setores da saúde, nas mais diversas áreas, lidam diariamente com questões relacionadas a tentativas de suicídio e automutilação. Para que o atendimento seja feito adequadamente, é preciso que haja um empenho em entender o suicídio e a saúde humana de forma mais profunda. Para isso, um curso de especialização pode ser a melhor forma de capacitar e qualificar esses profissionais a lidarem com casos tão delicados.
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