O placebo é um tipo de medicamento que não contém, em sua substância, componentes realmente ativos, ou seja, trata-se de um medicamento que não provoca nenhum efeito no organismo. Apesar disso, pode ser prescrito para o tratamento efetivo de doenças.
O placebo é muito utilizado durante testes de novos produtos para o mercado. Basicamente, o tratamento com placebo se baseia nas expectativas da pessoa, isto é, só pelo fato de consumir o medicamento, o organismo tenta imitar e produzir as alterações necessárias para a melhora do quadro clínico.
VEJA TAMBÉM:
Remédios à base de Cannabis são liberados pela Anvisa
A volta do sarampo assusta as autoridades e a população
A fitoterapia e o tratamento de doenças
Práticas integrativas e complementares: SUS anunciou mais 10 novas técnicas que serão oferecidas
A técnica já foi amplamente utilizada para o tratamento de depressão, insônia, síndrome do intestino irritável, dores crônicas e menopausa. Em geral, o medicamento é prescrito sem que a pessoa saiba que ele não causará efeito nenhum e que, na verdade, é o corpo que agirá no caminho da cura.
Infelizmente, essa técnica pode ser amplamente utilizada apenas para o alívio de sintomas, principalmente em casos de saúde mental. Seus resultados são positivos no que diz respeito a diminuir o número de recursos para o tratamento das doenças.
Fatores que influenciam na efetividade do placebo
Estudos indicam que as cores e os formatos dos comprimidos influenciam diretamente no efeito desse tipo de tratamento. O mercado farmacêutico dos Estados Unidos e da Europa segue pequenas regras para garantir a efetividade dos placebos; por exemplo, pílulas na cor vermelha são usadas para causar efeito estimulante, e pílulas na cor azul são usadas para causar efeito calmante.
Os métodos com placebo que se utilizam de cápsulas e injeções tendem a ser mais eficientes, e aqueles com marca costumam apresentar resultados mais positivos. Pílulas na cor amarela são utilizadas como antidepressivos, e pílulas na cor verde, para melhorar a ansiedade.
A questão mais perigosa em relação ao efeito placebo é que, da mesma forma que nosso corpo pode trabalhar para a melhora de sintomas, ele pode também sentir os efeitos colaterais com maior intensidade.
Conheça a nossa Pós-Graduação em Farmacologia Clínica: https://bit.ly/2YiU1xt