O autismo é uma questão muito debatida no meio da psiquiatria, já que ele não se encaixa no modelo psicopatológico psiquiátrico e nem no psicanalítico. E muitas vezes seu diagnóstico é feito através dos sintomas que são apresentados pela pessoa, na verdade, recentemente, o autismo passou por uma modificação em sua forma de identificação.
Antes classificávamos como o Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, porém, agora ele é conhecido como Transtornos do Espectro Autista (TEA). Para ser feito um diagnóstico com mais precisão é preciso que a pessoa apresente dois fatores importantes: a dificuldade e sociabilidade/comunicação e alguns sintomas padronizados de comportamento ou movimentos repetitivos.
Por causa dessa nova visão da doença, alguns casos que não era considerado autismo passarão a ser definidos como um transtorno do espectro autista. Esse novo critério foi importante para se formar grupos heterogêneos, que tem desde os autistas não-verbais até aqueles que mantém uma comunicação e funcionamento global relativamente preservados.
De qualquer forma, os Transtornos do Espectro Autista (TEA) são doenças delicadas que provocam uma certa dificuldade no tratamento. Além disso, o fato de não haver uma medicação específica para o seu tratamento traz ainda mais dificuldades.
Além disso, o que vem mostrando-se como um tratamento extremamente positivo é a psicoterapia, eventualmente, ligada a atividades de equoterapia e arteterapia, por exemplo. Há também maneiras de controle de alimentação, acompanhamento médico constante que são grandes aliados do portador de autismo.
Para lidar com o aluno autista é um grande desafio! É por isso que a USCS oferece a pós graduação em transtornos globais do desenvolvimento para auxiliar os educadores a lidarem com essa realidade dentro de sala de aula. E assim, atender o aluno autista com mais eficiência, cuidado e oferecer a atenção necessária para ele. Saiba mais informações sobre o curso: https://goo.gl/hqBN8d