Uma das poucas coisas de que se pode ter certeza na vida é que todos vão envelhecer. O envelhecimento do ser humano causa alterações na pele, o que acaba trazendo preocupação em muita gente que busca reverter os sinais da idade que aparecem a cada dia.
A tecnologia trouxe diversos benefícios e opções de tratamentos, e cada vez mais os pacientes têm procurado métodos menos invasivos e com melhor custo/benefício.
Leia também:
O ultrassom é um recurso que trata principalmente o envelhecimento cutâneo. Está bastante difundido nas terapias corporais, é de baixo custo e considerado um meio de termoterapia profunda, pois seu efeito térmico, de acordo com a intensidade usada, pode trazer muitos benefícios, como a melhora:
- do fluxo sanguíneo local;
- da permeabilidade da membrana;
- da extensibilidade das fibras colágenas;
- da capacidade de regeneração dos tecidos.
Há, atualmente, cerca de 30 estudos experimentais que pesquisam o uso terapêutico com o ultrassom (principalmente voltados à cicatrização) e 15 estudos em humanos.
Os tratamentos são baseados no princípio de que a contração da pele pode ser causada através de aplicação controlada de aquecimento dérmico, que ativa um processo controlado de cicatrização/remodelamento de colágeno, resultando na contração dérmica.
Os pacientes que optarem por tratamento com uso do ultrassom podem ter benefícios como rejuvenescimento e melhora da qualidade da firmeza da pele.
Além da contribuição no rejuvenescimento da pele, essa tecnologia também pode ser usada no preparo do tecido para outras finalidades, como:
- cicatrização pós-agulhamento;
- pós-operatórios;
- equimose;
- fonoforese;
- sequelas de acne;
- hidrolipoclasia de papada;
- rejuvenescimento de mãos.
No que diz respeito à durabilidade dos procedimentos, por ser um tratamento de efeito progressivo, pode durar até meses, mas vai depender de cada paciente e estado da pele.
Interessou-se pelo assunto? Assista a esta aula super-rica e explicativa com a fisioterapeuta dermatofuncional Alice Caniçais: