Estágio como ferramenta de inclusão
No Brasil, a política de ações afirmativas surgiu para diminuir a grande lacuna de oportunidades que existe entre os mais favorecidos e privilegiados e os menos, promovendo assim a inclusão de grupos conhecidos como minorias:
– Pretos, pardos e indígenas
– Pessoas com deficiência (PCDs)
– Pessoas com religião de matriz africana
– Pessoas com baixa renda
– Pessoas dos mais diversos gêneros
O intuito é pensar a inserção desses grupos nos mais diversos espaços socioeconômicos, para promover equidade de direitos e oportunidades.
É uma tentativa de reparação histórica.
E isso se dá por meio de:
– Cotas
– Auxílios
– Bolsas
– Redistribuição de terras
– Fundos de assistência, entre outras ações.
Com relação ao mercado de trabalho, não é diferente. Vamos entender por quê.
Novo mercado de trabalho: um local de oportunidades para todos?
Primeiro, precisamos entender como o mercado de trabalho se constituiu ao longo dos tempos no Brasil. Precisamos entender a quais pessoas eram dadas as melhores oportunidades.
O Brasil foi um dos últimos países a abolir o sistema conhecido como escravidão. Isso teve um impacto nefasto na vida de pessoas pretas e seus descendentes, a ponto de, mais de 100 anos depois, ainda precisarmos discutir, implementar e justificar as ações afirmativas, mesmo com a constatação do baixo número de pessoas negras que ocupam posições de liderança ou altos cargos nas organizações.
Isso se deu pelo fato de pessoas negras terem sido sistematicamente excluídas do sistema escolar e da vida acadêmica, além de não configurarem, fenotipicamente falando, um perfil de pessoas que são escolhidas em uma seleção de emprego.
Por isso, tanto em seleções feitas por empresas privadas quanto em seleções para cargos públicos, existe uma proporção de vagas destinadas a pretos, pardos e indígenas, assim como para PCDs.
Portanto, o mercado ainda não oferece oportunidades iguais para todos, mesmo adotando-se uma política de cotas para essa maioria minorizada no que diz respeito a direitos e oportunidades.
Mas estamos todos caminhando, step by step, para que a inclusão e a igualdade de oportunidades sejam uma realidade.
Mercado de trabalho, gestores e inclusão: o que têm em comum?
Mercado de trabalho e inclusão são assuntos diretamente relacionados em se tratando de gestores, administradores e profissionais de recursos humanos, pois é de suma importância que estes assumam a responsabilidade de estarem atentos à economia global e aos novos modos de atuação das empresas.
Portanto, é necessário que os profissionais, além de investirem em sua carreira e em sua ascensão profissional, saibam como propor, promover e adotar políticas de inovação nas organizações em que atuam, para que a mudança que já está em curso se espalhe de fato e alcance o maior número de pessoas possível.
Mas como fazer isso?
– Criando programas de estágio e trainee para pessoas pretas, LGBTQIA+, pardas, indígenas e PCDs.
– Contratando PCDs para suas empresas.
– Contratando pessoas pretas, indígenas e pardas para suas empresas.
– Abrindo vagas para pessoas trans em suas empresas.
– Preocupando-se em educar e promover formações para todos os colaboradores, a fim de conscientizar aqueles que não fazem parte desses grupos.
E entendendo que isso não é caridade, e sim uma reparação histórica. E se todos conseguirem, juntos, participar da sociedade com igualdade de direitos, só há benefícios.
Programas de estágio e a oportunidade de inclusão de fato
Pessoas que estão encaminhando sua formação necessitam aplicar seus conhecimentos para que consigam entrar no mercado de trabalho.
Os estágios são a primeira porta de entrada para esse mercado.
Portanto, é imprescindível que gestores, profissionais de recursos humanos e administradores estejam atentos a isso e criem vagas para que todos os que já conseguiram chegar a um curso de graduação possam dar prosseguimento à carreira.
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