As áreas e campos de atuação da Fonoaudiologia têm-se ampliado de forma significativa, o que exige um aumento dos conhecimentos teóricos e de novos modelos de intervenção, e, consequentemente, uma maior capacidade de análise e reflexão, sendo necessário criar espaços de reflexão e pesquisa individual.
A reflexão sobre as exigências de desenvolvimento e maturidade dos indivíduos recém-formados, face à natureza do exercício profissional, faz perceber que mais um ano de formação permite um maior domínio das competências interpessoais, diminuindo riscos de dificuldades de interação e controlo de emoções e equilíbrio pessoal.
Outro aspeto a ter em consideração é a igualdade de formação entre os diferentes profissionais que podem trabalhar em equipa. Os Fonoaudiólogos trabalham essencialmente com outros profissionais de saúde e de educação (médicos, terapeutas, educadores), e torna-se necessário que exista um grau de formação equiparado a todos os membros da equipa para que se estabeleçam relações formais e trocas de conhecimentos uniformes.
Deste modo, pode-se pensar que os aspetos acima mencionados, nomeadamente a necessidade de evolução do conhecimento científico na área de espaço para reflexão e pesquisa individual, de desenvolvimento sócio-emocional para o exercício das profissões e de facilitação das relações de parceria com outros profissionais, poderão ser as bases justificativas para o ciclo de estudos.
Pretende-se acima de tudo, com este plano de estudos, tornar o ensino mais participativo e reflexivo, criando capacidades especializadas e diferenciadas para os Fonoaudiólogos no âmbito da intervenção e investigação para uma prática baseada em evidências.
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