34 milhões de 200 mil. Esse é o número de pessoas que contraíram a Covid no Brasil até Agosto de 2022. São muitíssimas histórias. Há pessoas que não sentiram nada, outras que tiveram apenas uma leve gripe, e também aquelas que foram internadas, mal conseguiam respirar, foram entubadas, ficaram em estado grave por meses e… venceram. Saíram do hospital passando por um corredor de aplausos e tiveram que reconquistar a capacidade de andar e falar.
Karina é uma atleta profissional que contraiu Covid e após três meses no hospital, voltou para casa 30 quilos mais magra, tão debilitada que não conseguia andar ou se alimentar sozinha. Um mês depois, a atleta e personal trainer de Curitiba ainda não conseguia subir um lance de escada sem parar para “recuperar o fôlego”.
Karina continuou com sessões de Fisioterapia todos os dias por três meses — especialmente fisioterapia respiratória. Depois, as sessões passaram a ser duas vezes por semana. E seis meses depois, Karina voltou aos treinos na academia e às pistas de corrida.
O papel da Fisioterapia no Pós-Covid
A fisioterapia é uma das peças centrais na reabilitação do paciente após o Covid, diz o fisioterapeuta Márcio Renzo em reportagem do G1.
Como você sabe, a Covid é uma condição complexa que pode evoluir para um quadro grave e fatal muito rapidamente. É certo que a maioria dos infectados têm sintomas leves, mas há estudos que indicam que cerca de 5% desenvolve a forma mais severa da doença, o que afeta várias partes do organismo, principalmente o sistema respiratório e exige cuidados mesmo após a alta hospitalar.
Ou seja, o tratamento não se encerra após a ida do paciente para casa. Ele precisa de acompanhamento profissional. De acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (Assobrafir), “os sobreviventes de quadro mais grave têm um risco de 59% de morrer até seis meses após a infecção”.
O Dr. Márcio Renzo diz que os sintomas e danos mais frequentemente relatados na fase pós-Covid incluem:
- fadiga
- dor no tórax
- falta de ar
- déficits cognitivos
- alterações no sono
- redução na capacidade funcional.
Renzo observa ainda que a longa permanência em UTI pode agravar essas condições e alerta para o fato de que “a síndrome pós-Covid engloba a persistência desses sintomas e complicações num período superior a quatro semanas”.
Como a Fisioterapia pode ajudar? A cinesioterapia, eletroterapia, fisioterapia respiratória e cardiológica, são algumas das técnicas que o fisioterapeuta pode usar para a reabilitação do paciente.
Muitos estudos deixam evidente que a Fisioterapia é um dos principais recursos na reabilitação de pacientes pós-covid. Especialmente a Fisioterapia Respiratória, uma vez que o pulmão é um dos órgãos mais comprometidos e quem mais demora para recuperar-se da doença.
“Dependendo da gravidade da doença, o paciente pode demorar de três a seis meses para ter uma recuperação satisfatória do órgão” — diz o pneumologista Oliver Nascimento, ressaltando a importância da assistência de um fisioterapeuta àqueles que foram mais gravemente acometidos pela Covid-19.
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A importância da fisioterapia cardiorrespiratória frente ao Covid-19
A fisioterapia utiliza de diversos recursos e técnicas com o objetivo de tratar e previnir alterações no sistema cinético funcional, tratando de patologias de origem neurológica, cardiovascular, muscular ou respiratória.
Com essa pandemia do vírus Covid -19 o fisioterapeuta tem mostrado sua importância, devido ao comprometimento grave do sistema respiratório nesses pacientes, sua atuação se faz necessária com técnicas e condutas para manutenção de trocas gasosas, eliminação de secreções , uso adequado de ventilação mecânica e recuperação funcional, estando presente desde a admissão deste paciente na sala de emergência, em uti e até sua alta hospitalar, após a alta muitas vezes promove a reabilitação com atendimentos ambulatoriais.
Pensando nisso nossa Profa. Renata Teodoro gravou com conteúdo super bacana sobre Oxigenoterapia na pandemia de Covid-19