O suicídio e a automutilação se tornaram assuntos muito recorrentes no mundo, e, no Brasil, as estatísticas assustam. Segundo o Ministério da Saúde, de 2011 a 2016, cresceu cerca de 204% a quantidade de pessoas que se automutilam. Desses casos, 27,4% foram tentativas de suicídio, números que preocupam as autoridades no mundo todo.
Para entender melhor a gravidade da situação, no começo de abril deste ano, o Senado aprovou um projeto que será responsável pela Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio. Um dos pontos da proposta é a disponibilização de um telefone para que a população possa relatar casos de automutilação e de suicídio.
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O texto prevê a garantia de atenção psicossocial para pessoas em sofrimento psíquico crônico ou agudo (o atendimento é obrigatório para esse tipo de paciente nos planos de saúde), a ampliação de campanhas de informação e prevenção e a promoção de estudo para os profissionais que lidam com esse tipo de caso.
Infelizmente, a automutilação pode ser entendida como um fenômeno mundial. Todavia, assim como o suicídio, tocar nesse assunto ainda é um tabu. Profissionais preparados para lidar com esse tipo de caso são essenciais para o sucesso das ações. Seja na área da educação ou da saúde, é preciso que mais pessoas estejam conscientes e capacitadas para o acolhimento e orientação de pessoas que estão em sofrimento emocional.
A autoagressão é usada como válvula de escape para o alívio da dor emocional, porém, seus efeitos são momentâneos, obrigando a pessoa a praticar o ato mais vezes e a colocar sua vida em risco. No Brasil, o número de automutilações alcançou a marca de 176,2 mil casos, sendo a incidência maior em mulheres.
A especialização é o melhor caminho para os profissionais
Pensando nesse grave quadro atual, a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) lançou o curso de Pós-Graduação em Suicidologia, coordenado por Karina Okajima Fukumitsu, psicóloga, Gestalt-terapeuta e psicopedagoga, com pós-doutorado e doutorado em Psicologia pelo Instituto de Psicologia (USP), e mestre em Psicologia Clínica pela Michigan School of Professional Psychology (EUA).
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