A diabete afeta aproximadamente 7% dos brasileiros e, ao menos 10% desses indivíduos acabam por sofrer alguma amputação em decorrência das complicações advindas do pé diabético. A doença afeta diretamente os vasos sanguíneos, causando diminuição do oxigênio e, em seguida, leva ao mau funcionamento dos nervos. Pensando em amenizar os efeitos colaterais e complicações de tal condição, pesquisadores desenvolveram uma meia com fibra de carbono voltada para o tratamento do pé diabético, atuando também no alívio de dores e outros sintomas.
Para saber mais sobre esse invento que pretende revolucionar o modo como o pé diabético é tratado, continue a leitura!
LEIA TAMBÉM:
- Cuidados Podiátricos em pacientes com Diabetes
- Técnicas Avançadas de Curativos Podiátricos: Inovações na Enfermagem
- Enfermeiros: Emancipação Profissional Através de um Piso Salarial Justo
- Como funciona a área de Enfermagem em Podiatria Estética?
- Parceria entre SOBENFeE e Pós USCS Garante Benefício Exclusivo em Cursos de Pós em Enfermagem
As complicações do pé diabético
O pé diabético surge quando o paciente apresenta um quadro de diabete com alto nível de açúcar por período prolongado, de forma que, quando a neuropatia diabética acomete os pés, em casos mais graves pode levar à amputação dos membros.
Tal doença tende a causar uma série de sintomas, tais como formigamento, dores, perda ou redução de sensibilidade nos pés e, quando não tratada de imediato, pode ocasionar complicações diversas, entre as mais comuns estão:
- Úlceras: São feridas abertas que se formam na planta do pé ou próximo aos dedos. Uma vez que não tratadas adequadamente, tendem a se tornar profundas, podendo desenvolver infecções;
- Infecções: Aparecem, principalmente, quando a úlcera não é tratada, sendo ela quem possibilita a entrada de bactérias. O paciente portador de pé diabético, por ter a circulação sanguínea comprometida, tende a ter dificuldade em combater tal complicação;
- Necrose: Ocorre quando o tecido morre por falta de suprimento sanguíneo adequado. Com a falta de nutrientes e oxigenação necessária, o paciente com pé diabético possui maior tendência a ter necrose pois encontra dificuldades em garantir a sobrevivência das células presente nos membros inferiores; e
- Amputação: É requerida em casos extremos e avançados de pé diabético. Quando uma infecção ou gangrena não é tratada corretamente, não sendo controlada, indica-se a amputação parcial ou total do membro.
Meia de tecido de fibra de carbono para tratar pé diabético
Visando minimizar as complicações decorrentes do pé diabético, pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC), desenvolveram uma meia para tratar tal condição, sendo o invento responsável, também, por diminuir dores. Essa solução tecnológica foi idealizada por uma equipe especializada dos departamentos de Química Orgânica e Inorgânica, Química Analítica e Físico-Química da universidade, sendo patenteada no Brasil e aprovada pelo programa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) - tal produto segue para uma produção em larga escala, o que permitirá um baixo custo sobre o mesmo.
A meia conta com fibras de carbono e nitroprussiato, um liberador de óxido nítrico (NO). Tal substância química tem funções anti-inflamatória e antimicrobiana, auxiliando diretamente no tratamento de feridas e úlceras causadas pela diabete. Com alta tecnologia, o óxido nítrico pode atuar na pele, em benefício do paciente, por até 12 dias, deste modo, sendo um invento revolucionário que pretende a melhora da saúde daqueles que sofrem com pé diabético.
Se aprofunde com a Pós em Estomaterapia da Pós USCS
Se você deseja se profissionalizar na área, contando com um ensino atualizado e aprofundado, a Pós-graduação em Enfermagem em Podiatria Clínica da Universidade Municipal de São Caetano é a escolha ideal. Aqui você encontra uma formação sólida e completa, que prepara os profissionais para atuarem nesse mercado em expansão.
Sob a coordenação das enfermeiras Lucimere Santos e Mara Blanck, o curso de Enfermagem em Podiatria Clínica se destaca por seu conteúdo completo e pela qualidade do corpo docente integrante, todos com ampla experiência na área. Os alunos terão a oportunidade de aprender com os melhores, garantindo uma formação de excelência.
A Pós-graduação possui duração de 18 meses e carga horária total de 360h, sendo 144h de atividades práticas e estágio supervisionado.
Entre alguns destaques da matriz curricular temos:
- Fundamentos da Podiatria Clínica;
- Morfologia e função do sistema tegumentar e locomotor;
- Doenças e agravos com maior impacto nas complicações dos pés;
- Ortopodologia;
- Assistência de enfermagem podiátrica;
- E muito mais…
Se especialize com a Pós-graduação em Enfermagem em Podiatria Clínica e seja a transformação na vida de seus pacientes. Vem pra USCS!