Durante o isolamento social, as pessoas passaram a sofrer com a preocupação e o medo constantes. Esses dois fatores são perigosos para aqueles que sofrem com transtornos alimentares. Nas pessoas que têm compulsão alimentar, os sintomas podem ficar piores, já as que sofrem com problemas como bulimia e anorexia podem encontrar dificuldades para manter o tratamento e a dieta de forma adequada.
Seja qual for o tipo de transtorno alimentar, a pessoa que sofre com essas doenças precisa de uma atenção familiar e profissional ainda maior durante esse período. É preciso manter o tratamento da forma que for possível, e, claro, o apoio e o cuidado familiar são essenciais para que a pessoa se sinta segura e amparada para continuar o tratamento.
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Compulsão alimentar
Todos estamos passando por um período de estresse muito grande, e muitos podem usar a comida como uma válvula de escape para esquecer a realidade. Isso é muito perigoso, pois pode trazer consequências físicas e mentais. A compulsão também pode ser tratada através do acompanhamento psicológico. É importante se consultar com uma equipe médica para ser encaminhado para os profissionais adequados.
Anorexia
A anorexia é uma doença perigosíssima, que pode levar o paciente à morte. Dietas altamente restritivas, abuso de exercícios físicos, indução ao vômito e uso de medicamentos são algumas das atitudes que os pacientes que sofrem com esse transtorno costumam ter.
Sintomas:
• Metas irreais quanto ao peso que acha ideal.
• Medo intenso e irracional de ganhar peso.
• Negação da fome.
• Enxerga a perda de peso excessiva como um objetivo alcançado com sucesso.
• O peso do paciente costuma ser muito abaixo do ideal.
• Distorção da imagem corporal.
• Comportamento persistente para tentar aliviar a angústia, como checagem de peso e medidas do corpo, comparação com corpos de outras pessoas e mania de ficar se olhando no espelho.
• Negação ou ausência de reconhecer a gravidade do transtorno.
Seja qual for a situação, pessoas que sofrem com transtorno alimentar precisam de acompanhamento psiquiátrico e psicológico. É preciso um apoio multidisciplinar para que o paciente entenda a gravidade do problema e comece o tratamento. Além disso, ter o apoio familiar é crucial para o sucesso do tratamento, e isso também ajuda a pessoa com transtorno a se sentir amparada.
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