A professora Débora Garofalo dá aula em uma escola da rede municipal de São Paulo. Juntamente com os seus alunos, Débora passou a desenvolver um projeto de robótica feito com sucata. Além de proporcionar uma visão mais sustentável para os alunos e moradores do bairro Cidade Leonor, os matérias recicláveis e eletrônicos saíram das ruas e viraram matéria-prima em sala de aula.
Débora é formada em Letras e Pedagogia, além de ser mestranda em Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Em seu dia a dia, a professora divide a sua rotina que é feita parte em sala de aula e a outra parte sendo colunista em um site de educação.
Seu projeto de robótica rendeu-lhe destaque, até internacionalmente, ela é uma das 10 finalistas do Global Teacher Prize, lembrando que é a primeira vez que uma mulher brasileira chega tão longe na premiação. Ela se destacou como uma professora que faz grandes contribuições para a classe e promove ideias para educadores ao redor do mundo, o prêmio ao qual foi indicada é como se fosse um "Nobel" da educação.
Débora seguirá rumo aos Emirados Árabes, Dubai, onde ocorrerá o evento. O prêmio é de cerca de 1 milhão de dólares, que serão pagos em parcelas. Porém, o professor precisará manter o compromisso de permanecer em sala de aula nos próximos cinco anos, e assim continuar com sua contribuição para o mundo educacional.