Quais os tipos de Cannabis Medicinal e quais são seus efeitos colaterais

Quais os tipos de Cannabis Medicinal e quais são seus efeitos colaterais

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Extraído diretamente do caule da folha da Cannabis, o canabidiol (CBD) é grande auxiliar em tratamentos medicinais onde, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), seu uso, quando feito sem abusos e sob supervisão clínica, não apresenta riscos e nem potencial de dependência química. Esse composto é, atualmente, comercializado de várias formas, como por exemplo por meio de óleos, extratos, cápsulas e, até mesmo, em cosméticos.
 
Continue a leitura e conheça mais sobre a Cannabis Medicinal.
 
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O que é Cannabis e quais os tipos?

A Cannabis é uma angiosperma, composta por raiz, caule, folhas, flores, frutos e sementes, podendo se desenvolver em três diferentes subespécies, onde seus aspectos físicos e químicos tendem a diferir. São as subespécies:
  • Cannabis sativa;
  • Cannabis indica; e
  • Cannabis ruderalis.
Em seus aspectos medicinais, a Cannabis sativa, por conter maior concentração de THC em comparativo com as outras subespécies, pode auxiliar em casos de dor de cabeça, náuseas e perda de apetite. Por outro lado, a Cannabis indica apresenta maior concentração de CDB, sendo utilizada clinicamente no tratamento de casos de insônia, alívio de dores crônicas e na oferta de um efeito calmante.
 

A Cannabis já possui liberação para uso medicinal no Brasil?

A Cannabis medicinal foi regulamentada no Brasil pela Anvisa no ano de 2015, passando a ser utilizada para o tratamento de inúmeras doenças de ordem física e mental. Porém, somente em 2019 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária passa a regulamentar a venda desses medicamentos em farmácias mediante apresentação de receitas médicas.
 
Na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 327/2019, a Anvisa estabeleceu certos requisitos para a venda de medicamentos a base de Cannabis, sendo determinado pelo Art. 10 que somente ficaria autorizada a venda de produtos com a condição de que sua utilização medicinal fosse via oral ou nasal.
 

Quais são as mais procuradas para tratamentos de doenças?

O Tetrahidrocanabinol, conhecido como THC, é um endocanabinoide responsável por alterar a percepção humana, podendo induzir o usuário a episódios de euforia. Em seus aspectos positivos, tende a auxiliar no tratamento de casos de dores crônicas resultantes de doenças como o câncer, AIDS ou problemas de ordem motora.  O THC é requerido em diversos casos clínicos, podendo ser utilizado tanto para a diminuição de dores e redução de processos inflamatórios, quanto para amenizar náuseas, aumentar o apetite e favorecer o controle muscular.
 
Já o Canabidiol (CDB), em seu uso medicinal, possui propriedades anti-inflamatórias, atuando enquanto um agente assistencial no tratamento de problemas de ordem metal, tais como a ansiedade generalizada, distúrbios do sono. Ele é responsável por regular várias funções do organismo humano, a exemplo da memória, apetite, dor e resposta imunológica, tendo alto potencial terapêutico.
 
Os medicamentos à base de Cannabis não curam propriamente as doenças, porém são muito utilizados para minimizar, ou até mesmo eliminar, certos sintomas, melhorando a qualidade de vida e bem-estar do paciente. São alguns casos clínicos que vêm sendo tratados com esses remédios:
  • Alzheimer;
  • Autismo;
  • Depressão;
  • Doença inflamatória intestinal;
  • Dores crônicas;
  • Epilepsia;
  • Esclerose lateral amiotrófica (ELA);
  • Esclerose múltipla;
  • Parkinson; e
  • Transtorno de ansiedade.

Quais os efeitos colaterais que podem ocorrer com o uso da Cannabis

O uso de canabidiol (CBD) não acarreta efeitos colaterais graves e, nem mesmo, produz efeitos psicoativos significativos. Entretanto, seu uso, a depender da quantidade, pode causar algum efeito colateral, mesmo que de forma branda, podendo envolver sintomas como sonolência, tontura, mal-estar, diarreia e tremores.
 
Quando usado sem acompanhamento e supervisão médica, o CBD pode causar lesões hepáticas, além de, quando em doses muito altas, poder piorar tremores, além de causar movimentos indesejados em pessoas com doença de Parkinson.
 
É de extrema importância que, antes de fazer uso de qualquer composto medicamentoso, haja um acompanhamento prévio com um médico ou especialista para, assim, evitar possíveis efeitos colaterais e reações indesejadas.
 

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