O cabelo é considerado um dos fatores de maior impacto para a autoestima, logo, quando o indivíduo é acometido por algum problema capilar, como por exemplo a queda repentina, os níveis de preocupação com a saúde do cabelo tendem a ser altos.
Em 2024, o Brasil registrou mais de 4 milhões de casos de contaminação pelo vírus da dengue, sendo o maior surto da doença no país até o presente momento. Além dos sintomas conhecidos da doença, um que aparece logo após o período infeccioso é a queda de cabelo - fator que colaborou para o aumento na procura por tratamentos especializados com profissionais de tricologia para a cura de tal.
Para entender melhor o caso e descobrir como o tricologista pode ajudar nesses casos, continue a leitura!
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Quadros de doenças capilares aumentam após infecção por dengue
A queda capilar relacionada a processos infecciosos é conhecida na medicina como ‘eflúvio telógeno’, sendo seu quadro muito comum após o indivíduo ser contaminado por vírus como os responsáveis pela dengue e Covid-19, durante seu período de recuperação.
Nesse quadro sintomático, o cabelo passa da fase de crescimento (anágena), para a fase de queda (telógena), onde os fios são substituídos por novos - porém, isso ocorre de maneira precoce e acelerada. Naturalmente, o ciclo capilar deveria contar com o cabelo estabilizado na fase anágena por cerca de dois a quatro anos, para somente após o período adentrar a fase telógena.
Essa ciclagem rápida ocorre pois, durante a fase aguda da doença, o sistema imunológico acaba por ser ativado para combater o vírus no corpo, fazendo com que o mesmo emita uma resposta exagerada que causa desequilíbrios hormonais e metabólicos. Além disso, são diversos outros fatores que podem desencadear o eflúvio telógeno, como por exemplo:
- Infecções virais;
- Cirurgias;
- Medicamentos específicos;
- Estresse emocional; e
- Dietas restritivas.
O eflúvio telógeno é notado em um período de até três meses após o indivíduo apresentar os primeiros sintomas da infecção viral, tendo duração de 3 a 6 meses. Entretanto, é possível que algumas pessoas não consigam retomar a normalidade de seus estados capilares, para isso, indicam-se tratamentos especializados e acompanhamento com especialistas em tricologia para que possam averiguar causas mais profundas que possam estar causando a perda dos fios. É importante se atentar ao fato de que a dengue também pode agravar quadros de queda capilar pré-existentes, a exemplo da alopecia androgenética.
Quais profissionais tratam a queda de cabelo?
É de extrema importância que o paciente que sofre com queda de cabelo busque pelo auxílio de um profissional especializado em tratamentos capilares, que esteja preparado para avaliar, diagnosticar e tratar o caso.
A tricologia é a área da dermatologia responsável pelo estudo das doenças dos cabelos e do couro cabeludo, sendo os tricologistas os profissionais que ajudam na recuperação dos fios de cabelo. Esses profissionais realizam uma avaliação detalhada do couro cabeludo e folículos pilosos, bem como realizam testes diagnósticos e prescrevem tratamentos pontuais, podendo ir desde suplementações nutricionais e terapias especializadas, até procedimentos médicos complexos.
Quais tratamentos clínicos ajudam na melhoria da queda de cabelo?
São diversos os tratamentos voltados para a melhoria da queda de cabelo, bem como a prevenção deste sintoma. Entre eles, o profissional de tricologia pode indicar o uso de tônicos capilares, destinados ao controle da queda capilar, aplicação de laser ou mesmo medicamentos específicos para amenizar o quadro - ou mesmo curá-lo.
Atualmente, o mercado da dermatologia e estética conta com procedimentos e tecnologias avançadas, capazes de oferecer resultados extremamente positivos aos pacientes, podendo até mesmo curar por completo os complexos casos de alopecia.
Além disso, a dieta pode ser grande aliada no tratamento da queda de cabelo pois, ao apostar em uma nutrição adequada, com alimentos ricos em proteínas, vitaminas e minerais, o processo de recuperação do paciente consegue ser acelerado.
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