A balneabilidade mede a qualidade das águas destinadas à recreação de contato primário, ou seja, contato direto e prolongado com a água em situações como mergulhar, nadar, boiar, etc.
De acordo com índices medidos previamente, as águas de determinada praia podem ser classificadas como próprias ou impróprias para banho de mar. O fator que influencia a balneabilidade é, basicamente, a densidade de coliformes fecais, microrganismos que servem como indicadores da poluição por esgoto.
A presença de coliformes na água pode sinalizar a existência de outros microrganismos causadores de doenças. Mais um fator que influencia a balneabilidade são as chuvas. Isso pelo motivo de que a drenagem da água da chuva em direção à praia lava as ruas, carregando a sujeira presente para rios e para o mar, prejudicando a qualidade da água.
O problema se torna mais grave no verão, quando a população no litoral aumenta significativamente, o que significa a geração de mais resíduos. Infelizmente, a maioria das cidades litorâneas do Brasil é deficiente em saneamento básico, o que contribui diretamente nos índices de balneabilidade.
O contato com água contaminada por esgotos pode expor os banhistas a uma série de microrganismos que podem causar sintomas e doenças que incluem, em geral, enjôos, vômitos, dores abdominais e infecções de ouvido, nariz e garganta. A parte da população mais sensível a esses efeitos inclui crianças, idosos e aqueles com imunidade comprometida.