A doença mais antiga do mundo de que se tem notícia data de 1.350 a.C., é infectocontagiosa e o Brasil é o segundo país com o maior número de casos, perdendo apenas para a Índia. Apesar de os registros dessa doença serem tão antigos, o tratamento só foi descoberto nos anos 1980.
Estamos falando da hanseníase, ou lepra, como era chamada antigamente. O nome hanseníase foi dado em homenagem a Gerhard Hansen, descobridor do microrganismo causador da doença, e também para que os infectados não continuassem a ser tratados pejorativamente, sofrendo preconceito, como aconteceu ao longo da história.
A bactéria responsável pelo contágio é a Mycobacterium leprae. Ela ataca a pele, deforma músculos e nervos, e os sintomas do contágio apresentam alterações com o tempo, pois a pessoa vai perdendo a sensibilidade e os movimentos.
Os principais sintomas da hanseníase são:
- manchas esbranquiçadas na pele;
- caroços no corpo, ou avermelhamentos;
- febre e dor nas juntas;
- falta de suor;
- pele seca e queda de pelos.