O Brasil passa por um momento muito delicado por causa de uma paralisação de caminhoneiros que aconteceu nos últimos dias. A paralisação afetou a distribuição de comida e combustível, e principalmente a vida do cidadão. As exigências iniciais dos caminhoneiros era a redução de 10% do valor do diesel que será cobrado na bomba e o fim da cobrança do eixo elevado dos caminhões em todo o país.
A rotina dos brasileiros mudou drasticamente nos últimos dias, o transporte público e o abastecimento dos mercados foram diretamente afetados pela paralização dos caminhoneiros. As manifestações atingiram pelo menos 18 estados e o Distrito Federal. Aconteceram bloqueios nas rodovias de estados como Alagoas, Ceará, Bahia, São Paulo, Belo Horizonte e entre outros.
Os hospitais também sofreram com a escassez de insumos, o transporte público sofreu redução da frota em algumas cidades, centros de distribuição de alimentos também foram bastante afetados, os postos de gasolina não foram abastecidos, aeroportos cancelaram voos por causa da falta de combustível e milhões de animais correram risco de vida por causa do prejuízo no abastecimento de rações.
Todas as cadeias de abastecimento das cidades, em todos os setores, foram afetadas pela greve dos caminhoneiros. Isso se deve ao fato do país ainda ser muito dependente do transporte de insumos através das rodovias, por isso, o trabalho dos caminhoneiros é essencial para o país.
O Governo Federal concedeu aos caminhoneiros a redução de 0,46 centavos no valor do diesel por 60 dias, após esse período o combustível sofrerá aumento mensal. Além disso, foi concedido a isenção temporária da cobrança do pedágio para eixo suspenso, e também será estabelecido a tabela mínima de frete conforme prevista na PL 121, não haverá reoneração de folha de pagamento no setor de transporte de carga e a reserva de 30% do transporte de carga da Conab para motoristas autônomos.