Minipersonalidades: Entenda a visão de Jung sobre os “complexos”

Minipersonalidades: Entenda a visão de Jung sobre os “complexos”

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Carl Jung, em suas formulações teóricas, apontou os complexos como um aglomerado de sentimentos, memórias e pensamentos sobre temas emocionais específicos que operam para além da percepção consciente humana.
 
Desta forma, para o pai da Psicologia Analítica, os complexos são como entidades autônomas que podem influenciar de forma direta no comportamento de um indivíduo e em seus padrões de pensamento. O psicólogo ainda sugeriu que, ao assimilar partes deste inconsciente na mente consciente, os indivíduos conseguiriam atingir com maior facilidade o autoconhecimento, conquistando um maior equilíbrio psicológico.
 
Continue a leitura e saiba mais.
 
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Complexos psicológicos

Os complexos psicológicos, segundo o entendimento de Jung, são similares aos complexos gerais, isto é, tratam-se de um conjunto de sentimentos, memórias e pensamentos que rondam um aspecto emocional específico, manifesto como nós na psique humana, que frequentemente escapam a percepção, como se fossem, verdadeiramente, entidades distintas da consciência do indivíduo.
 
Assim, tais complexos podem emergir de experiências traumáticas ou estressantes, agindo de forma inconsciente sobre as relações que o indivíduo possui, ou mesmo sobre o modo como reage frente a um acontecimento.
 
Pela definição de Jung, o complexo psicológico possui sua própria fisiologia, de modo que pode afetar diretamente o estômago do indivíduo, sua respiração e sua condição cardíaca. Além disso, o complexo possui sua própria força de vontade de intenções, podendo perturbar a ordem de raciocínio ou um curso de ação, ou mesmo pode aparecer em sonhos, poesia e dramas ou, em casos específicos, se tornar visível e audível durante alucinações.
 

A ciência por trás dos complexos

Os complexos de Jung não foram cientificamente comprovados, em comparativo com outros conceitos psicológicos. Um dos motivos para a falta de comprovação científica de tal é que, até o presente momento, há grandes dificuldades em estudar os complexos de forma direta.
 
Entretanto, para Jung, a existência de tais era um fato consumado pois eles existiriam, primordialmente, na inconsciência pessoal, isto é, uma subdivisão da psique que não pode ser acessada de forma direta em um estado consciente. Ainda para Jung, a aplicação de testes para averiguar o estado e veracidade dos complexos demonstra a possibilidade de acessá-los através de chaves específicas, como por exemplo palavras de estímulo.
 
Na Psicologia Analítica, há a ideia de que a vida do ser humano pode ser influenciada por estas emoções e pensamentos que orbitam uma questão psicológica específica. Os complexos se tornaram parte do imaginário cotidiano, passando a integrar assuntos em conversas e temas de piadas, porém, neste aspecto, se exclui o grau de autonomia destes complexos - detalhe importante em sua concepção para Jung, que colaboram para que pareçam com “minipersonalidades”.
 

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