A “Ciência” e a “Arte” da Gestão do Esporte

A “Ciência” e a “Arte” da Gestão do Esporte

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Falar de gestão esportiva é abordar um tema bastante recente, e se acrescentarmos ao tema gestão esportiva a expressão ou sentido “profissional”, o assunto se torna ainda mais inusitado, paradoxalmente, o mercado do esporte se caracteriza por um negócio bastante grande e em pleno processo de acelerado crescimento. Este cenário contempla reconhecer e trabalhar com uma série de variáveis tais como: competitividade, modernização, globalização, alta tecnologia, capacidade de planejar e realizar, qualidade nos serviços, busca constante de resultados... São aspectos que fazem parte da nossa rotina diária de trabalho, devemos participar como executivos de Entidades de Prática Desportiva, deste mundo sem fronteiras, ágil, rápido, onde o tempo e o espaço no processo decisório constituem-se em diferenciais básicos e fundamentais para o sucesso ou fracasso dos nossos empreendimentos.


 

A gestão esportiva profissional precisa do suporte de componentes básico para seu desempenho, o primeiro, sem que isso signifique uma ordem de prioridade é a utilização da “Ciência”, como base para nosso trabalho, o conhecimento, a pesquisa, a inovação, os referências concretos que alicerçam o trabalho profissional, utilizar o saber sistematizado pela humanidade para reforçar as boas práticas de gestão. Ao mesmo tempo o esporte é um ramo de negócios excepcionalmente singular, o esporte exige sensibilidade “Arte”, para reconhecermos suas características e peculiaridades, seu marco referencial, suas tendências e idiossincrasias, identificadas na maioria das vezes por pessoas que efetivamente vivenciaram, vivenciam ou estudam profundamente este assunto, ou ainda, e de forma ideal juntar à teoria a prática consistente.


 

A gestão esportiva deve se estruturar considerando um modelo profissional, para suportar toda a doze de conhecimentos necessários e ao mesmo tempo desenvolver habilidades, competências e atitudes que reconheça suas particularidades especiais, como por exemplo, a gestão do futebol, onde o contexto impõe considerar a variável paixão dos torcedores - clientes - consumidores.

 

Neste sentido, falar de gestão esportiva profissional passa ser um grande desafio, na construção de bases teóricas e teóricas para a atividade, a utilização da ciência como alicerce prático, e atitude do gestor esportivo no reconhecimento do esporte como área específica de atuação. Diante destes fatos, devemos questionar a mudança na própria natureza das instituições esportivas, é inevitável que as demandas crescentes do mercado proporcionem tais alterações.

 

 

Esta nova concepção, deve envolver além de uma prática qualificada e essencialmente profissional, novos conceitos, princípios e sentido ético do trabalho, notadamente, na sua forma de se constituir enquanto posicionamento de negócio, relacionamento com a sociedade, caracterizado por valores e prerrogativas diversas das experimentadas atualmente. Tal postura exige a adoção de modelos desafiadores:

A necessidade de gerenciar baseado na competência - alicerçada por uma formação acadêmica e técnica compatível com estas exigências;

A necessidade de gerenciar na interface entre as organizações - conhecimento do cliente - torcedor - consumidor, mercado, da concorrência, e suas relações e interdependência.

A necessidade de gerencia com níveis reduzidos de certeza - condicionado por ambiguidades, velocidade e radicalidade das mudanças;

A necessidade de gerenciar com a nova e alta tecnologia - dispor e dominar as ferramentas oferecidas pela tecnologia;

A necessidade de aprender a arte do possível e necessário - privilegiar o conhecimento e a ciência, estudar constantemente, aprender e ensinar a liderar e reconhecer as melhores oportunidades.



Por Jorge Fernando Farias, Ph.D




 

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