Há algumas condutas abaixo citadas, que profissionais de saúde atuantes na área da Saúde Pública devem ter no sentido de organizar o trabalho em equipe, frente à situação de catástrofes em municípios e cidades afetados por catástrofes e/ou desastres naturais que são organizadas em três momentos: fase de prevenção, fase de resposta e fase de recuperação e reabilitação, juntamente com outros órgãos Defesa Civil, Policiais, Corpo de Bombeiros para um restabelecimento.
* Fase de prevenção:
a) Acompanhar e analisar os indicadores dos agravos de saúde relacionados com situações de desastres naturais;
b) Coletar dados de vacinação da população das áreas de maior risco e aplicação dos imunobiológicos necessários;
c) Realizar controle de roedores priorizando as áreas de risco;
d) Realizar treinamentos nos serviços de vigilância em saúde e de assistência à saúde com foco nos agravos relacionados aos desastres naturais;
e)Avaliar através de dados disponíveis a ocorrência de doenças crônicas na população das áreas prioritárias (Tuberculose, Hanseníase ,Hipertensão arterial , Doenças infecciosas) garantindo a continuidade dos tratamentos nas pessoas atingidas pelos desastres;
f) Informar a população sobre medidas de prevenção da dengue e leptospirose;
g) Realizar ações de controle da fauna sinantrópica das áreas de risco para prevenção de agravos transmitidos por vetores.
* Fase de resposta
Atuar na área do desastre de modo integrado com as instituições envolvidas de acordo com as diretrizes da Defesa Civil Municipal
a) Orientar a população para limpeza das residências e áreas inundadas e consumo de alimentos e demais cuidados;
b)Avaliar as condições sanitárias dos abrigos temporários seguindo orientações da Vigilância Sanitária;
c)Fazer acompanhamento clínico das pessoas com risco de ter leptospirose até 4 ou 5 semanas após o fim da inundação;
d)Atuar na área do desastre de modo integrado com as instituições envolvidas de acordo com as diretrizes da Defesa Civil Municipal;
e)Orientar a população para limpeza das residências e áreas inundadas, consumo de alimentos e demais cuidados;
f)Avaliar as condições sanitárias dos abrigos temporários seguindo orientações da Vigilância Sanitária;
g)Fazer acompanhamento clínico das pessoas com risco de ter leptospirose até 4 ou 5 semanas após o fim da inundação;
h) Localizar as pessoas com doenças crônicas e providenciar a continuidade do tratamento;
i)Acompanhar as ações de controle animal do CCZ- Centro de Controle de Zoonoses, e realizar encaminhamento de pessoas que tiveram contato de risco com estes animais (mordeduras, arranhaduras);
j)Providenciar o encaminhamento em casos de acidentes com animais peçonhentos;
k)Coletar dados da planilha de situações de desastres naturais;
l)Propiciar acesso às informações do evento às instituições envolvidas e população.
* Fase de recuperação e reabilitação
a) Colaborar com os órgãos responsáveis para o restabelecimento do abastecimento da água, esgotamento sanitário, energia elétrica, comunicação;
b) Colaborar com os órgãos responsáveis para reativação de equipamentos como: escolas, creches, Unidades de Saúde, etc.
c) Acompanhar as condições de saúde da população realizando encaminhamentos para outros serviços quando necessário.
Com o planejamento e organização desse protocolo, por parte de profissionais da Vigilância em Saúde, a recuperação das cidades afetadas e sua população, após situações de calamidades públicas, são otimizadas, otimizando a reinserção social das populações em sua rotina diária.
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