Ao final da Segunda Guerra Mundial, houve muitas mudanças sociais, e na Educação não foi diferente. Verificou-se que, em razão de seus traumas, muitas vítimas do Holocausto não conseguiam se desenvolver e aprender coisas novas, e estavam ficando sem uma colocação social, de modo que não conseguiam reestruturar suas vidas e seguir em frente.
O Professor Reuven Feuerstein, também psicólogo e judeu, decidiu se empenhar em ajudar essas pessoas e desenvolveu um método de ensino conhecido como Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural (ou Aprendizagem Mediada), segundo a qual é possível desenvolver o potencial de inteligência.
Esse método auxilia no desenvolvimento das faculdades mentais do indivíduo, tirando-o de suas frustrações por meio do aprendizado, levando-o a se deparar com atividades fora dos padrões comuns. A metodologia utilizada é chamada de “ligação de pontos”: entrega-se ao aluno uma série de “instrumentos” (conjuntos de tarefas) que ele deve imaginar antes de iniciar cada exercício, que, literalmente, constitui-se de ligações de pontos em uma folha. Parece simples, mas o programa completo é composto de 14 instrumentos, que vão ficando mais complexos, e tudo deve ser mediado por um orientador devidamente certificado.
Esse método auxilia no desenvolvimento de estratégias e capacidades de orientação espacial, e pode ser aplicado em grupo ou individualmente em crianças e adultos, bem como ser utilizado em várias áreas, como: clínica, educação, empresarial, institucional e social.
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