Além do crescente número de estudos sobre biotecnologia ligados à prevenção e ao tratamento do Alzheimer, muitos avanços sobre o tratamento e a prevenção de doenças neurodegenerativas vêm sendo alcançados.
Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Stony Brook, nos Estados Unidos, revelou que é possível diminuir as chances de desenvolver Alzheimer com um gesto simples e sem custos: dormir de lado. Essa posição pode não só ajudar na prevenção contra essa doença, mas também contra algumas outras doenças neurodegenerativas, como o mal de Parkinson, por exemplo. Segundo esse estudo, publicado no Journal of Neuroscience, em comparação com outras posições ao dormir, o cérebro consegue eliminar resíduos com maior eficiência quando dormimos de lado.
O cérebro possui um sistema complexo de limpeza de soluções químicas prejudiciais que funciona de modo semelhante ao sistema linfático. Pesquisadores da Universidade Rochester, que também contribuíram com o estudo, denominaram esse sistema de sistema glinfático. Os resíduos do cérebro incluem proteínas tau e amiloides, substâncias químicas que, quando acumuladas, afetam o processamento cerebral de forma negativa.
Com essa descoberta, podemos concluir que a postura do corpo e a qualidade do sono devem ser consideradas em diagnósticos e auxiliam no entendimento sobre a limpeza das proteínas prejudiciais que podem contribuir para o surgimento de doenças neurológicas. Apesar das descobertas, ainda é necessário fazer testes em humanos, pois nos estudos realizados pelas universidades foram utilizados ratos, cujo cérebro é similar ao dos humanos.
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