Nos últimos anos, chegou ao conhecimento público a existência de um grupo expressivo de pessoas que tem como luta defender que crianças não precisam ser vacinadas, já que, segundo esse grupo, as vacinas contêm substâncias que são as verdadeiras causadoras de uma série de doenças. O movimento antivacina tem provocado bastante polêmica e preocupação por parte dos governantes, uma vez que as vacinas são essenciais para o controle de doenças.
O Ministério da Saúde, preocupado com essa situação, propôs um projeto de lei que, se vier a ser aprovado pelo Congresso, deverá minimizar esse problema. Essa é uma das tentativas para diminuir o impacto do atual baixo nível de procura por vacinas. No Brasil, o movimento antivacina cresceu nos últimos anos, causando impacto negativo, por exemplo, em relação ao certificado que o país tinha de eliminação do sarampo, título perdido em razão de um caso da doença que foi confirmado no Pará.
Há, também, a preocupação em aumentar a cobertura vacinal, já que muitos estados se mostraram deficientes nessa questão. O alto risco da reintrodução da poliomielite em muitas cidades brasileiras acendeu o sinal vermelho do governo, pois o número de novos casos é bastante expressivo.
Uma das medidas a serem tomadas é a apresentação da carteira de vacinação por parte de candidatos a vagas de emprego, bem como no ato de matrícula de crianças nas escolas. Com esse esforço, pode ser que haja um movimento reverso a esse grupo que luta contra as vacinas, pois as pessoas se verão obrigadas a manter a carteira de vacinação atualizada, o que vai contribuir para a manutenção da sua própria saúde e para a erradicação de doenças no Brasil.