Estudos divulgados pelo International Journal of Environmental Research and Public Health apontam que a fisioterapia pélvica é extremamente benéfica para pacientes com câncer de próstata, sendo inclusa no tratamento de cerca de 85% destes pacientes.
Tal abordagem fisioterápica auxilia no cuidado do paciente pois consegue proporcionar maior qualidade de vida ao mesmo, fortalecendo sua musculatura íntima que, após a realização da prostatectomia acaba sendo afetada, ocasionando incontinência urinária.
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Fisioterapia pélvica para recuperação de pacientes com câncer de próstata
A fisioterapia assume caráter integrativo no tratamento do câncer de próstata por atuar diretamente no processo de recuperação pós-cirúrgica da prostatectomia. Por ser uma doença complexa, tal tratamento pede por uma abordagem multidisciplinar que conte com o apoio de diversas frentes da área da saúde em seu cuidado; deste modo, a fisioterapia consegue promover a diminuição de dos sintomas colaterais advindos da cirurgia.
Segundo a Revista Brasileira de Fisioterapia, cerca de 87% dos homens submetidos à prostatectomia desenvolvem casos de incontinência urinária. Assim, com o auxílio da fisioterapia como uma terapia voltada para a reabilitação, até 90% destes homens conseguem se recuperar deste sintoma colateral.
Apesar de a incontinência urinária ser um fator decorrente da cirurgia, não podendo ser prevenida, o acompanhamento com um fisioterapeuta pode iniciar antes da cirurgia para, assim, desenvolver um fortalecimento precoce do músculo e, com os exercícios adequados, o profissional especializado consegue amenizar tal sintoma.
Como é o tratamento fisioterápico?
O tratamento fisioterápico consiste, em suma, na realização de exercícios voltados para o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, isto é, a estrutura localizada na pelve, entre o osso púbis e o cóccix, que tem como objetivo sustentar os órgãos pélvicos. É indicado que este tratamento se inicie, preferencialmente, durante o período pré-cirúrgico pois irá auxiliar na recuperação do descontrole sobre a micção. O fisioterapeuta poderá recorrer a técnicas como cinesioterapia, biofeedback e eletroterapia.
A cinesioterapia atua no desenvolvimento da musculatura do assoalho pélvico, aumentando a eficácia do esfíncter externo da uretra, visando o aumento da pressão intra-abdominal. Já o biofeedback irá atuar na musculatura do assoalho pélvico, fortalecendo e treinando este músculo para aumentar a resistência e coordenação, objetivando a regulagem do controle urinário. Por outro lado, a eletroterapia irá auxiliar no tratamento de maneira passiva, estimulando a musculatura do assoalho pélvico para, assim, fortificá-lo e dar tônus muscular.
A fisioterapia é fundamental na redução de impactos negativos que podem surgir junto ao tratamento do câncer de próstata. Com uma orientação em fisioterapia desenvolvida por um profissional especializado, a chance da doença afetar gravemente a vida do paciente é reduzida. Assim, para os fisioterapeutas que buscam oferecer o melhor cuidado para pacientes que convivem com essa doença, uma pós-graduação aparece como alternativa possibilitadora.
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