O Ministério da Saúde divulgou dados de um estudo sobre a gravidez precoce e identificou que desde o ano 2000 o Brasil mantém o mesmo índice de adolescentes menores de 15 anos que se tornam mães precocemente.

Nascem por dia 82 bebês dessas mães menores de idade. Em geral, essas meninas fazem menos acompanhamento pré-natal do que deveriam, pois, em razão do medo de contar para a família, acabam escondendo a gestação por um tempo. 

A gravidez precoce é um problema que envolve várias questões sociais. Muitas dessas jovens abandonam a escola devido à gestação indesejada. De acordo com um estudo que reúne informações do SUS, essas jovens muitas vezes engravidam em decorrência de situações de violência doméstica ou de pobreza, ou ainda, na tentativa de uma vida melhor saindo de casa.

Na média, as brasileiras estão deixando para ter filhos depois dos 30 anos, mas entre as adolescentes o índice praticamente se mantém inalterado.

É necessário orientar os jovens sobre esse problema, dando-lhes informações e apoio para que se tornem conscientes a respeito disso e não tenham sua juventude e sua formação interrompidas por responsabilidades precoces.