Nos últimos 4 anos o número de exames de mamografias realizados pelo SUS obteve um incremento importante, visto que, a cada dez mulheres, uma tem grandes chances de desenvolver o câncer de mama.
A mamografia é o principal exame para identificação da doença; no entanto, também é importante que a mulher faça o auto-exame periodicamente e procure um médico ao perceber qualquer caroço ou alteração.
Esse tipo de doença é a segunda mais frequente no país. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), este ano a doença deve acometer 57.120 novas mulheres; portanto, quanto mais cedo se identifica, mais chances a mulher tem de se curar e menor é a chance de intervenção cirúrgica.
Dados do Ministério da Saúde apontam que os recursos do governo nos últimos 4 anos foram 45% mais expressivos, refletindo no aumento da realização de mamografias em mulheres na faixa de idade entre 50 e 69 anos. Esta faixa etária, em especial, é a que registra o maior número de casos da doença. A recomendação é que o exame preventivo seja feito a cada dois anos.
A realização do exame de mamografia em 2010 chegou a cerca de 1,55 milhão; esse número teve um aumento significativo de 61,9% chegando a 2,5 milhões. O tratamento por quimioterapia e radioterapia também apresentou incremento; os investimentos chegaram a R$ 3,3 bilhões de reais.
O ideal é que o exame seja feito em mulheres de todas as idades. Pensando nisso, o SUS ampliou o volume de exames, que em 2010 representavam pouco mais de 3 milhões, para 4,3 milhões em 2014.