A síndrome de burnout (ou síndrome do esgotamento profissional) é um distúrbio psíquico caracterizado principalmente por um esgotamento mental ou cansaço excessivo decorrentes de estresse crônico e tensão emocional gerados no ambiente de trabalho.
Essa síndrome pode ser encontrada em qualquer profissão, mas principalmente em ofícios muito competitivos ou que impactam diretamente na vida de outras pessoas, como professores, advogados, assistentes sociais, policiais, bombeiros e todos os cargos que exijam muito relacionamento interpessoal. Pode se manifestar também quando são traçados objetivos muito difíceis de alcançar, principalmente quando todo o esforço dedicado não recebe reconhecimento, fazendo com que a pessoa se sinta incapaz de conseguir chegar a algum lugar.
Entre os sintomas típicos da síndrome de burnout, além de esgotamento físico e emocional, é possível observar baixa autoestima, mau humor, agressividade, dificuldade de concentração, lapsos de memória e irritabilidade, levando o profissional a ter problemas de relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho, além de ausências, atrasos e outros comportamentos.
Esses sintomas podem levar a outros problemas, como dores de cabeça, distúrbios do sono, dores musculares, falta de apetite, pressão alta, sudorese, palpitação, crises de asma, distúrbios gastrointestinais, bem como a vícios como alcoolismo e drogas. Alguns indivíduos podem manifestar depressão profunda ou até mesmo chegar ao suicídio.
Para um diagnóstico preciso, é necessário consultar um especialista no assunto e fazer exames psicológicos, como o de respostas psicométricas, questionário baseado na Escala Likert. O tratamento inclui psicoterapia, uso de antidepressivos e atividades físicas.
Esse distúrbio psíquico foi descrito em 1974 pelo médico americano Freudenberger, e está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde).