
A Síndrome de HELLP é caracterizada pela hemólise, enzimas hepáticas e baixa contagem de plaquetas, e acontece quando a gestante sofre de um quadro de pré-eclâmpsia. A síndrome apresenta risco de morte significativo para a mãe e o bebê.
Entre suas características está o inchaço do fígado e a diminuição da atividade de coagulação do sangue. De forma paralela, também acontece a destruição de glóbulos vermelhos. Em casos graves, pode ocasionar o descolamento prematuro da placenta e ser a causa de sangramento em qualquer parte do corpo.
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Com causas ainda desconhecidas, a Síndrome de HELLP apresenta entre os seus sintomas:
• Cefaleia e dor de cabeça.
• Pressão alta.
• Náuseas e vômitos.
• Mal-estar.
• Alterações no estado de consciência.
• Inchaço em várias partes do corpo.
• Dor epigástrica.
• A gestante pode enxergar pontinhos claros ou escuros.
• Baixa produção de urina.
Profissionais especializados e o atendimento à gestante
As mortes maternas podem ser prevenidas quando se dispõe de conhecimento e tecnologia que aumentam o acesso da população aos serviços de planejamento familiar e que melhoram a qualidade da atenção pré-natal. Reconhecer a presença de complicações durante o ciclo gravídico puerperal e assegurar a assistência obstétrica básica proporcionam o direito à maternidade sem risco e cuidados no pós-aborto e no pós-parto.
O número de enfermeiros obstetras no país ainda é insuficiente para a assistência à mulher nos aspectos reprodutivos e ginecológicos. Nesse sentido, destaca-se a importância da formação de profissionais com alto senso crítico, responsabilidade e compromisso com a assistência à mulher, à gestante, à puérpera e ao recém-nascido.
A Pós-Graduação em Enfermagem Obstétrica tem o objetivo de instrumentalizar o enfermeiro da mulher no ciclo gravídico puerperal, assim como em programas de atenção à saúde da mulher.
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