
No inverno, as gestantes passam por um processo de aumento da pressão arterial, causado pela contração dos vasos sanguíneos. Tudo isso acontece para preservar o calor do corpo, porém, isso pode aumentar as chances de desenvolver um quadro de pré-eclâmpsia.
A pré-eclâmpsia não tem uma causa específica; o que se sabe é que há uma série de fatores que são cruciais para o desenvolvimento do problema, considerado grave, razão pela qual a gestante precisa ter cuidados mais rigorosos.
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Mulheres com mais de 40 anos, adolescentes e em caso de gravidez múltipla, os riscos de ter pré-eclâmpsia aumentam em 7%. Geralmente, o diagnóstico acontece na segunda metade da gestação, e é um problema muito perigoso, pois diminui o fluxo de sangue para a placenta, e o acesso do feto ao oxigênio e aos nutrientes pode ser dificultado.
Em muitos casos, é preciso adiantar o parto, já que o desenvolvimento do feto pode ser afetado completamente. É possível que haja problemas como o crescimento fetal e alterações na vitalidade. A gestante também pode sofrer com o descolamento prematuro da placenta, e isso é uma situação que exige o parto imediato.
Fatores que aumentam o risco de a gestante ter pré-eclâmpsia:
• Hipertensão crônica.
• Diabetes mellitus.
• Obesidade.
• Gravidez múltipla.
• Primeira gestação.
• Neoplasia trofoblástica gestacional.
• Problemas renais.
• Doenças do colágeno.
• Antecedente pessoal de pré-eclâmpsia.
O acompanhamento médico é essencial para a saúde da mãe e do bebê, e é exatamente esse o papel do pré-natal. Apenas com os exames em dia é que a gestante poderá identificar possíveis problemas e realizar o tratamento de forma mais rápida e eficiente.
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