A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é considerada uma pandemia no mundo atual, ou seja, uma doença que se disseminou em vários países de todos os continentes, afetando às populações de indivíduos mais suscetíveis.
Hoje podemos observar um moderado crescimento deste agravo em população idosa decorrente de avanços tecnológicos como próteses penianas e medicamentos que melhoram a potência sexual como Cialis® e Viagra®.
No Brasil, em dados recentes verificou-se que há 40 milhões de pessoas infectadas com o vírus HIV, sendo distribuídas nessa proporção: homens (49%), mulheres (45%) e crianças (6%), não necessariamente com a doença, mas portadores do vírus, e muitas delas nem imaginam que são, disseminados o vírus entre seus parceiros e contatos sexuais.
Como ilustração, a evolução dessa doença desde a sua descoberta pode ser dividida em fases:
1ª Fase inicial, também denominado Grupo de risco. O olhar dos profissionais de saúde era focado nos indivíduos infectados, e com isso impedia as ações mais amplas no âmbito da saúde. A transmissão nessa fase era predominantemente de homens que faziam sexo com outros homens, e com alto grau de escolaridade.
2ª Fase, denominada de Comportamento de risco. O olhar dos profissionais de saúde eram focados de como seria a transmissão desse vírus e perceberam que a mesma ocorria entre UDI (Usuários de Droga Injetáveis) e Heterossexuais.
3ª Fase, denominada de Vulnerabilidade. O olhar dos profissionais de saúde agora eram voltados para a suscetibilidade de pessoas em relação à exposição do vírus, elencando alguns fatores para esta situação como: predomínio de mulheres heterossexuais, com baixo nível de escolaridade e interiorização da doença para pequenos e médios municípios.
Como objetivo principal deste programa, podemos resumir em objetivos gerais e específicos:
Gerais:
a) Diminuir a incidência de infecção pelo HIV/AIDS e DSTs - Doenças Sexualmente Transmissíveis - entre a população brasileira. Denominam-se DSTs doenças como: Sífilis, Cancro Mole, Cancro Duro, Gonorreia, Hepatites B e C, Uretrites com corrimento em homens, HPV (Homini Papiloma Vírus) em mulheres;
b) Ampliar o acesso ao diagnóstico, tratamento, assistência em sua qualidade nas Instituições de Saúde do Brasil;
c) fortalecer as instituições público-privadas do país no controle das DSTs/AIDS.
Específicos:
a) Promover práticas seguras em relação às DSTs entre as pessoas;
b) Aprimorar o sistema de Vigilância Epidemiológica para DSTs/AIDS nas esferas Federal, Estadual e Municipal;
c) Promover o acesso de indivíduos HIV+ e DSTs à assistência com qualidade em todas as esferas do país;
d) Diminuir a morbimortalidade das DSTs e infecções com indivíduos com HIV+ entre brasileiros;
e) Assegurar uma assistência laboratorial segura e precisa com portadores de DSTs/AIDS para agilidade no resultado sorológico;
f) Promover práticas seguras de transmissão sexual e parenteral entre pessoas com HIV+.
Com a inserção deste programa podemos perceber a preocupação do Ministério da Saúde na prevenção, detecção de casos e tratamento imediato da doença, evitando internações e tratamentos demorados e onerosos ao sistema de saúde do país.
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